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Cúpula da UE tem início com foco em Brexit e no jihadismo

No âmbito do política exterior, será abordada a situação na Ucrânia com relação à Rússia

Brexit: em matéria migratória, os líderes abordarão a situação da rota do Mediterrâneo Central para a Itália (Eric Vidal/Reuters)

Brexit: em matéria migratória, os líderes abordarão a situação da rota do Mediterrâneo Central para a Itália (Eric Vidal/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de junho de 2017 às 11h24.

Bruxelas - Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) iniciaram nesta quinta-feira uma cúpula centrada no Brexit, na imigração, na política exterior e na luta contra o jihadismo, apenas dois dias após o atentado frustrado na Estação Central de Bruxelas, cidade onde a reunião é realizada.

Os líderes da UE analisarão como detectar e eliminar rapidamente a propaganda jihadista da internet e, em matéria migratória, abordarão a situação da rota do Mediterrâneo Central para a Itália.

Quanto ao "Brexit", a primeira-ministra britânica, Theresa May, proporá aos outros 27 membros da União soluções para proteger os direitos dos cidadãos europeus que residem no Reino Unido e explicará o que espera que a UE faça com os direitos dos britânicos em território comunitário.

"O que vou estabelecer hoje é como o Reino Unido propõe proteger os direitos dos cidadãos europeus que residem no Reino Unido e ver os cidadãos do Reino Unido protegidos na UE", disse May em sua chegada à cúpula.

A britânica acrescentou que Londres também quer ver a maneira de construir um acordo especial no futuro com "os nossos amigos e aliados", em referência ao resto dos Estados-membros.

Sem a presença da governante britânica, os Vinte e sete debaterão a situação das dependências comunitárias com sede no Reino Unido, entre elas a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

É esperado que a discussão, na qual participará o negociador europeu para o "Brexit", Michel Barnier, permita decidir os procedimentos para uma tomada de decisão.

No âmbito do política exterior, será abordada a situação na Ucrânia com relação à Rússia, mediante a avaliação dos acordos de Minsk que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, que estreia como chefe de Estado em uma cúpula comunitária, passarão aos parceiros da UE.

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