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Cuba diz que pode aceitar visitas da ONU e da Cruz Vermelha

Ilha que cogita permitir que a ONU examine denúncias de tortura e repressão, e autorizar visitas da Cruz Vermelha às suas prisões, após um hiato de quase 25 anos

Cuba: o Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou prisões cubanas de 1988 a 1989. Nenhum investigador da ONU visita a ilha desde 2007 (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 19h25.

Genebra - Cuba disse na sexta-feira que cogita permitir que investigadores de direitos humanos da ONU examinem denúncias de tortura e repressão, e autorizar visitas da Cruz Vermelha às suas prisões, após um hiato de quase 25 anos.

Dissidentes dizem que as forças de segurança do regime comunista cubano detêm opositores por períodos curtos, e que alguns deles são maltratados. As autoridades cubanas negam que haja tortura ou detenções arbitrárias na ilha.

O pedido de acesso dos investigadores está entre as 293 recomendações apresentadas a Cuba no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, durante um debate sobre a situação do país. Outras solicitações incluem acesso à internet e liberdade de expressão.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou prisões cubanas de 1988 a 1989, mas então interrompeu as visitas alegando não ter acesso a todos os presos que desejava, apesar de negociações confidenciais sobre o tema terem sido mantidas.

Nenhum investigador da ONU visita a ilha desde 2007, apesar de vários pedidos. Em 2009, um acerto previu a visita de um relator para investigar suspeitas de torturas, mas a missão foi suspensa por Cuba por tempo indeterminado.

A delegação cubana disse que irá responder às solicitações na sessão de setembro do Comitê de Direitos Humanos da ONU, depois de examinar cuidadosamente a lista.

"Cuba está aberta a considerar esses pedidos e dar respostas adequadas a medida que sejam apresentados ao país", disse à Reuters o vice-diretor do Ministério do Exterior de Cuba, Pedro Luis Pedroso Cuesta, em Genebra "Nós não vemos qualquer obstáculo que nos faça dizer 'de jeito nenhum'." Ele se mostrou mais cauteloso em relação as visitas da Cruz Vermelha.

"Houve uma troca permanente e interação entre Cuba e da Cruz Vermelha. Há nada a esconder por parte de Cuba", disse Pedroso.

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Dissidentes dizem que as forças de segurança do regime comunista cubano detêm opositores por períodos curtos, e que alguns deles são maltratados. As autoridades cubanas negam que haja tortura ou detenções arbitrárias na ilha.

O pedido de acesso dos investigadores está entre as 293 recomendações apresentadas a Cuba no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, durante um debate sobre a situação do país. Outras solicitações incluem acesso à internet e liberdade de expressão.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou prisões cubanas de 1988 a 1989, mas então interrompeu as visitas alegando não ter acesso a todos os presos que desejava, apesar de negociações confidenciais sobre o tema terem sido mantidas.

Nenhum investigador da ONU visita a ilha desde 2007, apesar de vários pedidos. Em 2009, um acerto previu a visita de um relator para investigar suspeitas de torturas, mas a missão foi suspensa por Cuba por tempo indeterminado.

A delegação cubana disse que irá responder às solicitações na sessão de setembro do Comitê de Direitos Humanos da ONU, depois de examinar cuidadosamente a lista.

"Cuba está aberta a considerar esses pedidos e dar respostas adequadas a medida que sejam apresentados ao país", disse à Reuters o vice-diretor do Ministério do Exterior de Cuba, Pedro Luis Pedroso Cuesta, em Genebra "Nós não vemos qualquer obstáculo que nos faça dizer 'de jeito nenhum'." Ele se mostrou mais cauteloso em relação as visitas da Cruz Vermelha.

"Houve uma troca permanente e interação entre Cuba e da Cruz Vermelha. Há nada a esconder por parte de Cuba", disse Pedroso.

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