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Cruz Vermelha planeja retomar operação o mais breve possível

Apesar do acordo de cessar-fogo, assinado no dia 5 de setembro, grupos separatistas pró-Rússia continuam os enfrentamentos com forças do governo


	"Vamos retomar (as operações). E isso não será em novembro, será antes, o mais breve possível", diz diretor da Cruz Vermelha
 (Wikimedia Commons)

"Vamos retomar (as operações). E isso não será em novembro, será antes, o mais breve possível", diz diretor da Cruz Vermelha (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h38.

Genebra - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse nesta quinta-feira que planeja retomar suas atividades na Ucrânia o mais rápido possível, que foram suspensas temporariamente após a morte de um de seus delegados em um bombardeio na semana passada.

Apesar de estar vigente um acordo de cessar-fogo, assinado no dia 5 de setembro, grupos separatistas pró-Rússia continuam os enfrentamentos, de maneira esporádica, com as forças governamentais, particularmente em áreas da região de Donetsk.

"Vamos retomar (as operações). E isso não será em novembro, será antes, o mais breve possível", garantiu em entrevista coletiva o diretor de operações do CICV, Dominique Stillhart.

Acrescentou que, por enquanto, a organização está realizando uma análise completa da situação de segurança para não colocar em risco a vida dos 130 funcionários da organização que trabalham na Ucrânia.

"Não deixamos a Ucrânia, todos os nossos colaboradores continuam lá. A pergunta não é tanto se vamos fazê-lo ou não (retomar as atividades), mas quando vamos fazê-lo, como e em quais áreas seremos capazes de ter uma presença e quais terão que esperar", disse.

Sustentou que para o CICV é muito importante continuar com a operação humanitária na Ucrânia para preparar os afetados pelo conflito para a chegada do inverno.

O conflito no leste do país transformou cerca de 380 mil ucranianos que residiam nessa parte do país em refugiados internos e, apesar de muitos viverem com familiares e amigos em outras regiões, dezenas de milhares estão em abrigos provisórios que não estão adaptados para as baixas temperaturas. EFE

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