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Crimeia diz que 72 unidades militares passaram para Rússia

Segundo as autoridades da Crimeia, 72 unidades militares da Ucrânia instaladas na península passaram para o controle e içaram a bandeira russa

Membro de unidade pró-Rússia de autodefesa: entre as unidades que passaram para jurisdição da Rússia estão 6 navios de guerra e 25 embarcações de apoio (Vasily Fedosenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 13h57.

Moscou - Segundo as autoridades da Crimeia, república autônoma ucraniana que na terça-feira assinou um tratado de incorporação à Rússia , 72 unidades militares da Ucrânia instaladas na península passaram para o controle e içaram a bandeira russa.

Entre as unidades ucranianas que passaram para jurisdição da Rússia estão seis navios de guerra e 25 embarcações de apoio, indicaram fontes do governo crimeano à agência russa "Interfax".

Segundo as autoridades da Crimeia, em todas as unidades foram realizadas cerimônias nas quais se içou a bandeira da Rússia e se entoou o hino nacional russo.

Os oficiais destas unidades, acrescentou o governo local, decidiram continuar seu serviço nas forças armadas da Rússia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou ontem o reconhecimento de militares e a formação acadêmica dos oficiais ucranianos que desejem servir nas forças armadas e outras instituições russas.

"Isto dará a possibilidade de se incorporarem ao serviço, pelo menos por contrato, até quando sejam resolvidas outras formalidades, incluídas a obtenção da cidadania", disse Putin após mostrar sua assinatura na resolução.

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Os oficiais destas unidades, acrescentou o governo local, decidiram continuar seu serviço nas forças armadas da Rússia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou ontem o reconhecimento de militares e a formação acadêmica dos oficiais ucranianos que desejem servir nas forças armadas e outras instituições russas.

"Isto dará a possibilidade de se incorporarem ao serviço, pelo menos por contrato, até quando sejam resolvidas outras formalidades, incluídas a obtenção da cidadania", disse Putin após mostrar sua assinatura na resolução.

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