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Criador do ChatGPT diz que quer continuar operando na Europa após ameaça de deixar bloco

Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco

Altman: semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial (Paul Morris/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 26 de maio de 2023 às 12h41.

Última atualização em 26 de maio de 2023 às 13h01.

Sam Altman, dono da OpenAI e criador do ChatGPT , disse nesta sexta-feira, 26, que quer continuar operando na Europa, depois de ameaçar deixar a União Europeia (UE) na quarta-feira se a regulamentação se tornar muito rígida.

"Semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial. Estamos felizes em continuar operando aqui e claramente não temos intenção de sair", escreveu ele no Twitter.

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Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco, em elaboração, lhe impusesse muitas limitações.

"Vamos tentar [ nos adaptar ], mas há limitações técnicas quanto ao que é possível", disse à imprensa britânica.

As declarações não agradaram o comissário europeu Thierry Breton, responsável por assuntos digitais, que na quinta-feira as descreveu como uma tentativa de "chantagem" e afirmou que o objetivo do regulamento é "ajudar as empresas" com a implantação de inteligência.

Altman terá a chance de acalmar o jogo em uma conferência nesta sexta-feira na Station F, um centro de startups em Paris.

A intervenção do americano faz parte de sua viagem pelo mundo para tranquilizar sobre as implicações da inteligência artificial e defender uma regulamentação que não seja muito restritiva para o seu negócio.

A inteligência artificial generativa da OpenAI, aberta ao grande público no final de 2022, gerou uma avalanche de temores quanto ao seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

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