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Crescimento de consumo energético pode elevar em 20% as emissões de CO2

Em consequência disso, aumento da temperatura da Terra pode ser de 3,5ºC

Para impedir que esse cenário se torne real, a Agência Internacional de Energia sugere investimentos pesados em fontes de energia alternativa (Wikimedia Commons)

Para impedir que esse cenário se torne real, a Agência Internacional de Energia sugere investimentos pesados em fontes de energia alternativa (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 16h29.

São Paulo - A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou uma projeção do aumento do consumo energético nos próximos 25 anos e como isso poderá influenciar o aumento das emissões dos gases de efeito estufa.

O estudo, divulgado na última quarta-feira, aponta que se não houver mudança das fontes energéticas atuais, o aumento do consumo pode elevar em 20% as emissões do CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa. Em consequência disso, o aumento na temperatura da Terra pode ser de 3,5ºC.

Para impedir que esse cenário se torne real, a AIE sugere investimentos pesados em fontes de energia alternativa. Para que a capacidade de produção renovável, que atualmente é de 13%, suba para 18%, seria necessário subsídio de US$ 250 bilhões durante os próximos 25 anos.

Outro ponto levantado pela pesquisa é a redução das usinas nucleares, influenciada principalmente pelo desastre de Fukushima. No entanto, essa projeção também preocupa, já que pode culminar no aumento do uso de carvão e petróleo como fornecedores de energia. Somente na China, o uso dos combustíveis fósseis poderia crescer 65%.

Segundo a AIE, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, será essencial para estabelecer novas metas de investimentos em energia limpa, que devem ser feitas em “fontes variadas e sob diferentes formas”.

O relatório é concluído explicando os gastos que acabam sendo feitos em longo prazo, para minimizar os prejuízos da falta de investimento em energia renovável. De acordo com o documento, a cada US$ 1 dólar que não é direcionado às tecnologias limpas, ocorre um prejuízo posterior de US$ 4,30, para compensar os gases emitidos.

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