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Cresce a radiação em Fukushima após passagem de tufão

O nível de césio radioativo na água de um poço situado no litoral e próximo à central da usina subiu para 251 mil becquerels por litro

Pedestres com guarda-chuvas durante chuvas causadas pelo tufão Phanfone (Issei Kato/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 07h22.

Tóquio - O nível de contaminação radioativa detectado na água subterrânea próxima à usina nuclear de Fukushima , no Japão, disparou após as fortes chuvas causadas por um tufão na semana passada, informou nesta quarta-feira a Tepco Eletric Power Company (Tepco).

O nível de césio radioativo na água de um poço situado no litoral e próximo à central da usina subiu para 251 mil becquerels por litro, o mais alto observado até agora nesse ponto, segundo as amostras coletadas nos últimos dias 8 e 9, disse hoje a emissora de TV estatal "NHK".

A presença do isótopo radioativo é três vezes superior a registrada quatro dias antes. O aumento, segundo os técnicos da Tecpo, ocorreu devido as chuvas constantes provocadas pela passagem do tufão Phanfone no último dia 6.

A água da chuva se infiltra no subsolo e acaba entrando em contato com o líquido contaminado dos reatores danificados.

Os responsáveis pela usina disseram que vão coletar novas amostras com maior frequência para acompanhar a evolução dos níveis de radiação, afirmou a "NHK".

Por enquanto, medidas de segurança adicionais são descartadas porque não se sabe a profundidade e o alcance da água poluída. A Tepco tem tentado conter o problema com o bombeamento da água subterrânea e a construção de muros de contenção.

Impedir que grandes quantidades do líquido contaminado cheguem ao oceano Pacífico é um dos principais desafios a ser vencido na usina nuclear, parcialmente destruída por um terremoto e um tsunami em 2011.

O acidente em Fukushima, o pior desde Chernobyl (Ucrânia) em 1986, ainda mantém afastadas várias pessoas que viviam ao redor da usina. A radiação também afetou a agricultura, a pecuária e a pesca.

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O nível de césio radioativo na água de um poço situado no litoral e próximo à central da usina subiu para 251 mil becquerels por litro, o mais alto observado até agora nesse ponto, segundo as amostras coletadas nos últimos dias 8 e 9, disse hoje a emissora de TV estatal "NHK".

A presença do isótopo radioativo é três vezes superior a registrada quatro dias antes. O aumento, segundo os técnicos da Tecpo, ocorreu devido as chuvas constantes provocadas pela passagem do tufão Phanfone no último dia 6.

A água da chuva se infiltra no subsolo e acaba entrando em contato com o líquido contaminado dos reatores danificados.

Os responsáveis pela usina disseram que vão coletar novas amostras com maior frequência para acompanhar a evolução dos níveis de radiação, afirmou a "NHK".

Por enquanto, medidas de segurança adicionais são descartadas porque não se sabe a profundidade e o alcance da água poluída. A Tepco tem tentado conter o problema com o bombeamento da água subterrânea e a construção de muros de contenção.

Impedir que grandes quantidades do líquido contaminado cheguem ao oceano Pacífico é um dos principais desafios a ser vencido na usina nuclear, parcialmente destruída por um terremoto e um tsunami em 2011.

O acidente em Fukushima, o pior desde Chernobyl (Ucrânia) em 1986, ainda mantém afastadas várias pessoas que viviam ao redor da usina. A radiação também afetou a agricultura, a pecuária e a pesca.

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