O plenário da CPMI também aprovou mais 77 requerimentos de convocação de pessoas suspeitas de envolvimento com os negócios ilegais de Cachoeira (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2012 às 15h06.
Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou hoje (17) a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da empresa Delta Construções na Região Centro-Oeste Cláudio Abreu. Os parlamentares investigam as relações do empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlos Cachoeira, com agentes públicos e privados. Cachoeira está preso, Brasília, sob suspeita de envolvimento com jogos ilícitos.
Investigado pela Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal, Cláudio Abreu também está preso, desde o final de abril. A ação é um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que, junto com a Operação Vegas, investigou o suposto esquema criminoso comandado por Cachoeira.
Também foi aprovada hoje a convocação do sobrinho de Cachoeira Leonardo de Almeida Ramos, apontado no inquérito como comprador da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
O plenário da CPMI também aprovou mais 77 requerimentos de convocação de pessoas suspeitas de envolvimento com os negócios ilegais de Cachoeira.
A CPMI também aprovou a quebra de sigilo de Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, um dos principais auxiliares de Cachoeira. Dadá foi preso durante as investigações da Operação Monte Carlo, que também resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira.
Os membros da comissão também aprovaram hoje um pedido à Polícia Civil do Distrito Federal de cópia do teor completo dos autos do inquérito da Operação Saint-Michel.