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CPFL Renováveis avalia que PCHs voltarão a ser competitivas

Pequenas centrais hidrelétricas devem ser ampliadas no Brasil, segundo o presidente da empresa

Atualmente, o executivo da CPFL considera que as tarifas de energia praticadas nos leilões do mercado regulado são incompatíveis com os custos dos projetos de PCHs (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 11h29.

São Paulo - As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) voltarão a ser competitivas, disse à Reuters nesta quarta-feira o presidente da CPFL Renováveis, Miguel Saad.

"A gente acredita que a PCH voltará a ser competitiva, em determinado momento", disse o executivo ao detalhar que a revisão de projetos de PCHs e a redução de custos com obras tendem a acontecer naturalmente.

"Como temos um grande potencial de PCHs no Brasil, elas terão que ser construídas."

A CPFL Renováveis, nova empresa formada pela associação da CPFL Energia com a Ersa, tem 307 megawatts (MW) de PCHs em operação, 20 MW em construção e 603 MW em estágio de preparação ou desenvolvimento.

A CPFL está revendo alguns desses projetos em preparação e desenvolvimento, com a intenção de torná-los mais baratos, reduzindo os custos de implantação.

Atualmente, Saad considera que as tarifas de energia praticadas nos leilões do mercado regulado são incompatíveis com os custos dos projetos de PCHs. "Mas existe oportunidade para melhorar os projetos", frisou o executivo, que considera a demora na obtenção de licenças ambientais uma das principais dificuldades para viabilizar PCHs.

A CPFL Renováveis anunciou a compra, na semana passada, da Santa Luzia Energética, detentora da PCH Santa Luzia, no interior de Santa Catarina.

Segundo Saad, a empresa continuará avaliando oportunidades de aquisição, em todos os segmentos nos quais atua, visando aumentar o portfólio da empresa que nasce como a maior da América Latina em geração de fontes renováveis, com um portfólio total de 4.454 gigawatts (GW).

"Aquisição é uma questão de oportunidade (...) Se for um ativo que seja um negócio interessante, a gente vai analisar", disse.


A CPFL Renováveis foi formalizada nesta quarta-feira, após a aprovação dos acionistas das empresas envolvidas na associação, em assembleia.

A CPFL Energia será a acionista majoritária da CPFL Renováveis, com 54,5 por cento de participação.

Após a integração dos empreendimentos da Jantus, adquirida pela CPFL em abril deste ano, a CPFL Energia terá uma participação de até 63,6 por cento no capital da nova empresa e os sócios da Ersa ficarão com 36,4 por cento.

Eólicas

A CPFL Renováveis investirá cerca 480 milhões de reais nos quatro parques eólicos que serão construídos no Rio Grande do Norte, no total de 116 MW de capacidade instalada.

A construção dos parques foi anunciada na última quinta-feira pela Ersa.

Saad disse que a companhia quer obter o máximo em financiamento permitido para esses projetos, que costuma ser de 70 a 75 por cento do total, no caso de bancos de fomento como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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"A gente acredita que a PCH voltará a ser competitiva, em determinado momento", disse o executivo ao detalhar que a revisão de projetos de PCHs e a redução de custos com obras tendem a acontecer naturalmente.

"Como temos um grande potencial de PCHs no Brasil, elas terão que ser construídas."

A CPFL Renováveis, nova empresa formada pela associação da CPFL Energia com a Ersa, tem 307 megawatts (MW) de PCHs em operação, 20 MW em construção e 603 MW em estágio de preparação ou desenvolvimento.

A CPFL está revendo alguns desses projetos em preparação e desenvolvimento, com a intenção de torná-los mais baratos, reduzindo os custos de implantação.

Atualmente, Saad considera que as tarifas de energia praticadas nos leilões do mercado regulado são incompatíveis com os custos dos projetos de PCHs. "Mas existe oportunidade para melhorar os projetos", frisou o executivo, que considera a demora na obtenção de licenças ambientais uma das principais dificuldades para viabilizar PCHs.

A CPFL Renováveis anunciou a compra, na semana passada, da Santa Luzia Energética, detentora da PCH Santa Luzia, no interior de Santa Catarina.

Segundo Saad, a empresa continuará avaliando oportunidades de aquisição, em todos os segmentos nos quais atua, visando aumentar o portfólio da empresa que nasce como a maior da América Latina em geração de fontes renováveis, com um portfólio total de 4.454 gigawatts (GW).

"Aquisição é uma questão de oportunidade (...) Se for um ativo que seja um negócio interessante, a gente vai analisar", disse.


A CPFL Renováveis foi formalizada nesta quarta-feira, após a aprovação dos acionistas das empresas envolvidas na associação, em assembleia.

A CPFL Energia será a acionista majoritária da CPFL Renováveis, com 54,5 por cento de participação.

Após a integração dos empreendimentos da Jantus, adquirida pela CPFL em abril deste ano, a CPFL Energia terá uma participação de até 63,6 por cento no capital da nova empresa e os sócios da Ersa ficarão com 36,4 por cento.

Eólicas

A CPFL Renováveis investirá cerca 480 milhões de reais nos quatro parques eólicos que serão construídos no Rio Grande do Norte, no total de 116 MW de capacidade instalada.

A construção dos parques foi anunciada na última quinta-feira pela Ersa.

Saad disse que a companhia quer obter o máximo em financiamento permitido para esses projetos, que costuma ser de 70 a 75 por cento do total, no caso de bancos de fomento como o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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