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Corte russa proíbe vídeo "extremista" da banda Pussy Riot

Corte determinou que imagens de vídeo do grupo de punk protestando contra o presidente Vladimir Putin sejam retirados de websites

Manifestante apoia a banda Pussy Riot: vídeo mostra a banda em mini-saias coloridas e máscaras de ski dançando em frente ao altar da principal catedral ortodoxa de Moscou (François Lenoir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 13h09.

Moscou - Uma corte russa determinou na quinta-feira que imagens de vídeo do grupo de punk Pussy Riot protestando contra o presidente Vladimir Putin em uma igreja eram "extremistas" e disse que iria retirá-lo de websites.

A corte de Moscou disse que havia baseado sua decisão em conclusões de um painel de especialistas que estudaram o material de vídeo, que mostra a banda em mini-saias coloridas e máscaras de ski dançando em frente ao altar da principal catedral ortodoxa russa de Moscou.

A juíza Marina Musimovich disse que o vídeo "tem elementos de extremismo, em particular palavras e ações que humilham vários grupos sociais baseadas em suas religiões." Duas integrantes da banda, Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, estão cumprindo dois anos de prisão por causa da performance em fevereiro passado. Uma terceira integrante, Yekaterina Samutsevich, teve sua pena suspensa após apelação.

O protesto enfureceu muitos cristãos ortodoxos russos, porém Putin foi criticado pelos EUA e líderes europeus por sentenças que consideraram ser desproporcionais.

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A juíza Marina Musimovich disse que o vídeo "tem elementos de extremismo, em particular palavras e ações que humilham vários grupos sociais baseadas em suas religiões." Duas integrantes da banda, Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, estão cumprindo dois anos de prisão por causa da performance em fevereiro passado. Uma terceira integrante, Yekaterina Samutsevich, teve sua pena suspensa após apelação.

O protesto enfureceu muitos cristãos ortodoxos russos, porém Putin foi criticado pelos EUA e líderes europeus por sentenças que consideraram ser desproporcionais.

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