Corte da Romênia adia decisão sobre impeachment
Havia a expectativa de que a Corte invalidasse o referendo depois da divulgação de dados que mostraram que o comparecimento não alcançou o mínimo exigido dos eleitores
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 16h30.
Bucareste - O Tribunal Constitucional da Romênia adiou até setembro a decisão sobre a validade de um referendo sobre o impeachment do presidente Traian Basescu, disse o tribunal nesta quinta-feira, em uma reviravolta inesperada que pode aprofundar a crise política no país.
Havia a expectativa de que a Corte invalidasse o referendo, realizado no domingo, depois da divulgação de dados oficiais que mostraram que o comparecimento não alcançou o mínimo exigido de 50% dos eleitores.
Os resultados finai mostraram que 88 por cento dos que votaram queriam que Basescu, impopular por causa de medidas de austeridade e suspeitas de favorecimento amigos, fosse removido do cargo.
A União Europeia criticou as táticas do primeiro-ministro Victor Ponta, de esquerda, por ele tentar garantir que Basescu, que é de centro-direita, seja tirado do cargo, e exigiu que o governo respeite as decisões do Tribunal Constitucional.
A briga entre Ponta e Basescu adiou as decisões políticas na Romênia, o segundo país mais pobre da UE, e levantou dúvidas sobre o acordo de ajuda ao país, liderado pelo Fundo Monetário Internacional, o que derrubou a moeda, o leu, para nível recorde de baixa.
"Se você está me perguntando, o referendo deveria ter sido anulado", disse a juíza do Tribunal Constitucional Aspazia Cojocaru a repórteres fora do tribunal. "Tudo foi baseado em dados falsos." Os membros da União Social Liberal (USL), de Ponta, sugeriram que o verdadeiro número de eleitores é menor, com base em novos dados preliminares e, portanto, a participação superava o limite.
Bucareste - O Tribunal Constitucional da Romênia adiou até setembro a decisão sobre a validade de um referendo sobre o impeachment do presidente Traian Basescu, disse o tribunal nesta quinta-feira, em uma reviravolta inesperada que pode aprofundar a crise política no país.
Havia a expectativa de que a Corte invalidasse o referendo, realizado no domingo, depois da divulgação de dados oficiais que mostraram que o comparecimento não alcançou o mínimo exigido de 50% dos eleitores.
Os resultados finai mostraram que 88 por cento dos que votaram queriam que Basescu, impopular por causa de medidas de austeridade e suspeitas de favorecimento amigos, fosse removido do cargo.
A União Europeia criticou as táticas do primeiro-ministro Victor Ponta, de esquerda, por ele tentar garantir que Basescu, que é de centro-direita, seja tirado do cargo, e exigiu que o governo respeite as decisões do Tribunal Constitucional.
A briga entre Ponta e Basescu adiou as decisões políticas na Romênia, o segundo país mais pobre da UE, e levantou dúvidas sobre o acordo de ajuda ao país, liderado pelo Fundo Monetário Internacional, o que derrubou a moeda, o leu, para nível recorde de baixa.
"Se você está me perguntando, o referendo deveria ter sido anulado", disse a juíza do Tribunal Constitucional Aspazia Cojocaru a repórteres fora do tribunal. "Tudo foi baseado em dados falsos." Os membros da União Social Liberal (USL), de Ponta, sugeriram que o verdadeiro número de eleitores é menor, com base em novos dados preliminares e, portanto, a participação superava o limite.