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Correa tem ampla vantagem em eleição, diz pesquisa

Eleição acontecerá dia 17 de fevereiro e a popularidade do presidente permaneceu acima dos 50% ao longo de seu governo


	Rafael Correa, presidente do Equador: pesquisa divulgada pelo instituto Perfiles de Opinion mostrou Correa com quase 62% das intenções de voto, ante 9% para Lasso
 (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

Rafael Correa, presidente do Equador: pesquisa divulgada pelo instituto Perfiles de Opinion mostrou Correa com quase 62% das intenções de voto, ante 9% para Lasso (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 07h59.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, manteve uma grande liderança sobre seu adversário mais próximo para a eleição de 17 de fevereiro, mostrou uma pesquisa na quinta-feira.

A popularidade de Correa permaneceu acima dos 50 por cento ao longo dos seis anos de governo do líder de esquerda, incentivada por seu carisma e também pelos investimos pesados em saúde, estradas e escolas.

O principal candidato de oposição, Guillermo Lasso, tentou conquistar os eleitores com promessas de cortes de impostos. Lasso, um ex-banqueiro, ganhou apoio de alguns eleitores da classe-média, mas não conseguiu convencer outros desapontados com Correa.

Uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo conceituado instituto Perfiles de Opinion mostrou Correa com quase 62 por cento das intenções de voto, ante 9 por cento para Lasso.

"Os candidatos (de oposição) não conseguiram levar em frente propostas atrativas de campanha para enfrentar os altos índices de popularidade do presidente", disse Paulina Recalde, chefe do Perfiles de Opinion.

Correa também parece estar tirando proveito de uma oposição fragmentada --sete candidatos estão desafiando o presidente na eleição--, e o partido do governo deve conquistar também a maioria do Congresso.

Críticos de Correa dizem que o presidente da nação exportadora de petróleo, que tem 15 milhões de habitantes, não conseguiu enfrentar o crime e enfraqueceu o setor privado ao aumentar impostos e afastar empresas estrangeiras.

Mas a economia está crescendo, e Correa levou estabilidade a um país onde protestos populares derrubaram três presidentes na década anterior a sua chegada ao poder.

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