
Profissionais de saúde fazem testagem em frente à estação de trem em Seul, na Coreia do Sul (Simon Shin/Getty Images)
Com 1.097 novos casos de covid registrados neste domingo, dia 20, a Coreia do Sul vive um aumento expressivo do contágio, assim como a Europa e os Estados Unidos. Os maiores focos de propagação têm sido observados na capital, Seul, e em Incheon, que possui 25 milhões de habitantes.
Na segunda, dia 14, o governo coreano ordenou o fechamento de todas as escolas. Novas medidas de restrição estão sendo estudadas.
Os hospitais do país estão ficando sem leitos disponíveis. Este domingo marcou o quinto dia seguido em que mais de 1.000 novos casos são contabilizados. "Estamos com as costas contra a parede", disse o presidente Moon Jae-in. "Trata-se de um momento crucial em que devemos dirigir todos os esforços para a contenção do coronavírus".
O novo surto da doença atingiu uma das principais prisões de Seul essa semana. Quase 200 presos foram infectados.
A Coreia do Sul era considerada um modelo no combate ao coronavírus. Um eficiente sistema de testagem e de rastreamento de novos casos protegeu o país durante o primeiro pico da pandemia, no primeiro semestre.
O relaxamento das medidas de restrição e a esperança de que o pior já tinha passado provocou o aumento recorde da propogação do vírus que está sendo observado agora.
Para conter a segunda onda do coronavírus, foram criados 150 novos centros de testagem. As autoridades também recomeçaram um massivo programa de rastreamento. Se nada isso funcionar, o país deve entrar em lockdown.