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Coreia do Norte ordena despejo de complexo industrial

Pyongyang ordenou a todos os cidadãos do país vizinho que retornem imediatamente, e também decretou o congelamento de todos os ativos das empresas sul-coreanas

Kaesong: além disso, o regime de Kim Jong-un determinou o corte das duas linhas de comunicação com a Coreia do Sul (Kim Hong-Ji / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 07h18.

Seul - A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira que expulsará todos os sul-coreanos do complexo de Kaesong e o designará como região militar, depois de a Coreia do Sul decretar unilateralmente o fechamento do polígono industrial conjunto que era mantido entre os dois países.

Pyongyang ordenou a todos os cidadãos do país vizinho que retornem imediatamente, e também decretou o congelamento de todos os ativos - incluídos maquinário e produtos - das 124 empresas sul-coreanas que operam em Kaesong, indicou o Comitê para a Reunificação Pacífica de Coreia em comunicado divulgado pela agência estatal "KCNA".

Além disso, o regime de Kim Jong-un determinou o corte das duas linhas de comunicação com a Coreia do Sul, segundo a agência norte-coreana.

A decisão foi uma represália pela medida tomada ontem pelo governo sul-coreano, da conservadora Park Geun-hye, de fechar o complexo industrial, situado ao sudoeste da Coreia do Norte.

Seul tomou esta drástica medida em resposta ao recente lançamento de um foguete espacial do regime de Kim Jong-un, por considerar esta ação um teste de mísseis encoberto que violaria as resoluções da ONU.

Após a ordem de fechamento, a Coreia do Sul ordenou a repatriação paulatina, ao longo desta semana, de seus cidadãos no complexo, e a negociar com Pyongyang a recuperação dos ativos, maquinário e produtos que são propriedade das empresas sul-coreanas instaladas ali.

No entanto, o novo comunicado da Coreia do Norte poderia precipitar a retirada dos sul-coreanos e aumentar a tensão entre os dois países, que estão em um dos piores momentos de sua relação.

O regime dos Kim lançou no domingo um foguete de longo alcance, ação que se seguiu ao quarto teste nuclear do país comunista, em 6 de janeiro.

O Conselho de Segurança da ONU está em processo de sancionar as duas ações. Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão exigem a máxima dureza na punição à Coreia do Norte.

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Pyongyang ordenou a todos os cidadãos do país vizinho que retornem imediatamente, e também decretou o congelamento de todos os ativos - incluídos maquinário e produtos - das 124 empresas sul-coreanas que operam em Kaesong, indicou o Comitê para a Reunificação Pacífica de Coreia em comunicado divulgado pela agência estatal "KCNA".

Além disso, o regime de Kim Jong-un determinou o corte das duas linhas de comunicação com a Coreia do Sul, segundo a agência norte-coreana.

A decisão foi uma represália pela medida tomada ontem pelo governo sul-coreano, da conservadora Park Geun-hye, de fechar o complexo industrial, situado ao sudoeste da Coreia do Norte.

Seul tomou esta drástica medida em resposta ao recente lançamento de um foguete espacial do regime de Kim Jong-un, por considerar esta ação um teste de mísseis encoberto que violaria as resoluções da ONU.

Após a ordem de fechamento, a Coreia do Sul ordenou a repatriação paulatina, ao longo desta semana, de seus cidadãos no complexo, e a negociar com Pyongyang a recuperação dos ativos, maquinário e produtos que são propriedade das empresas sul-coreanas instaladas ali.

No entanto, o novo comunicado da Coreia do Norte poderia precipitar a retirada dos sul-coreanos e aumentar a tensão entre os dois países, que estão em um dos piores momentos de sua relação.

O regime dos Kim lançou no domingo um foguete de longo alcance, ação que se seguiu ao quarto teste nuclear do país comunista, em 6 de janeiro.

O Conselho de Segurança da ONU está em processo de sancionar as duas ações. Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão exigem a máxima dureza na punição à Coreia do Norte.

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