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Coreia do Norte dispara projéteis de curto alcance no mar

O lançamento é o 1º feito pela Coreia do Norte desde que testou um míssil, em 28 de julho, que pode ter sido projetado para atingir 10 mil quilômetros

Kim Jong Un, líder da Coreia do norte: os projéteis voaram no sentido nordeste por cerca de 250 quilômetros no mar (KCNA/Reuters)

Kim Jong Un, líder da Coreia do norte: os projéteis voaram no sentido nordeste por cerca de 250 quilômetros no mar (KCNA/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 20h23.

Última atualização em 25 de agosto de 2017 às 21h44.

A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos de curto alcance, dos quais dois falharam em pleno voo e o terceiro explodiu "quase imediatamente", informou nesta sexta-feira o Exército dos Estados Unidos.

Um porta-voz do Comando dos Estados Unidos no Pacífico informou que nenhum dos mísseis constituía uma ameaça nem para a América do Norte, nem para o território americano de Guam.

"O primeiro e o terceiro míssil (...) falharam no ar. O segundo míssil parece ter explodido quase imediatamente", disse o comandante Dave Benham, afirmando que os lançamentos ocorreram em um período de 30 minutos.

O ministério da Defesa da Coreia do Sul tinha informado no sábado que Pyongyang tinha lançado um projétil não identificado para o mar do Japão.

O "projétil não identificado" foi lançado às 06H49 locais de sábado (18H49 de sexta, horário de Brasília) e voou 250 quilômetros, segundo dados do ministério.

As agências de Inteligência dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estavam analisando os dados sobre a trajetória e outros parâmetros para poder identificar o tipo de projétil.

O lançamento foi informado imediatamente ao presidente Moon Jae-in.

"Os militares mantêm uma vigilância muito estreita do Norte para responder a qualquer provocação potencial", acrescentou o ministério.

Esta semana, a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram exercícios militares anuais conjuntos, em um contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.

Os dois aliados apresentam estas operações como defensivas, mas para Pyongyang representam uma repetição provocadora da invasão de seu território. A cada ano, a Coreia do Norte ameaça com represálias militares.

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