Coreia do Norte discute plano para retirar estrangeiros
Comunidade diplomática e representantes de organizações internacionais analisam a possibilidade de retirar parentes e todos os seus funcionários de Pyongyang
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2013 às 11h05.
Pyongyang - A comunidade diplomática e representantes de organizações internacionais analisam a possibilidade de retirar parentes e todos os seus funcionários de Pyongyang, o principal alvo na hipótese de um conflito militar na Península Coreana.
A questão começou a ser discutida depois que o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte convidou os estrangeiros para uma reunião na tarde de sexta-feira (5), na qual informou que pretende elaborar um plano de retirada diante da gravidade da situação. Agências de notícias ocidentais informaram que Pyongyang havia alertado que não garantiria a segurança dos estrangeiros depois do dia 10, mas fontes diplomáticas consultadas pelo Estado disseram exatamente o contrário - que o governo norte-coreano garantiria a integridade física dos diplomatas no país. O Itamaraty avaliava na sexta-feira (5) a possibilidade de retirar os brasileiros que estão na Coreia do Norte.
O integrante do governo pediu aos representantes estrangeiros que informem até o dia 10 sua decisão: permanecer em Pyongyang, transferir o escritório a outra cidade da Coreia do Norte ou deixar o país. Segundo ele, o governo dará apoio logístico necessário a cada escolha.
A situação é a mais grave desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), afirmou a autoridade norte-coreana, que responsabilizou os EUA por colocar a península à beira de um conflito armado.
"Os norte-americanos trouxeram para a região submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos, fazendo uma exibição dos mais modernos armamentos do mundo", declarou o integrante do ministério, de acordo com o embaixador do Brasil em Pyongyang, Roberto Colin, que participou da reunião.
O brasileiro informou o Ministério das Relações Exteriores no Brasil e espera a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos países europeus para avaliar o que fazer. Uma das possibilidades é retirar do país sua mulher, Svetlana, e o filho de 10 anos, Danil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pyongyang - A comunidade diplomática e representantes de organizações internacionais analisam a possibilidade de retirar parentes e todos os seus funcionários de Pyongyang, o principal alvo na hipótese de um conflito militar na Península Coreana.
A questão começou a ser discutida depois que o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte convidou os estrangeiros para uma reunião na tarde de sexta-feira (5), na qual informou que pretende elaborar um plano de retirada diante da gravidade da situação. Agências de notícias ocidentais informaram que Pyongyang havia alertado que não garantiria a segurança dos estrangeiros depois do dia 10, mas fontes diplomáticas consultadas pelo Estado disseram exatamente o contrário - que o governo norte-coreano garantiria a integridade física dos diplomatas no país. O Itamaraty avaliava na sexta-feira (5) a possibilidade de retirar os brasileiros que estão na Coreia do Norte.
O integrante do governo pediu aos representantes estrangeiros que informem até o dia 10 sua decisão: permanecer em Pyongyang, transferir o escritório a outra cidade da Coreia do Norte ou deixar o país. Segundo ele, o governo dará apoio logístico necessário a cada escolha.
A situação é a mais grave desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), afirmou a autoridade norte-coreana, que responsabilizou os EUA por colocar a península à beira de um conflito armado.
"Os norte-americanos trouxeram para a região submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos, fazendo uma exibição dos mais modernos armamentos do mundo", declarou o integrante do ministério, de acordo com o embaixador do Brasil em Pyongyang, Roberto Colin, que participou da reunião.
O brasileiro informou o Ministério das Relações Exteriores no Brasil e espera a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos países europeus para avaliar o que fazer. Uma das possibilidades é retirar do país sua mulher, Svetlana, e o filho de 10 anos, Danil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.