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Coreia do Norte condena ONU sobre direitos humanos

O país criticou uma resolução da organização como uma manobra política para causar danos à sua imagem, através de "mentiras e falsidades"

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un: segundo a resolução, o regime norte-coreano mantém vários campos de prisioneiros políticos onde não são respeitados os direitos humanos (Afp.com / KNS/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 05h33.

Seul - A Coreia do Norte condenou duramente nesta quinta-feira a última resolução da ONU sobre os direitos humanos no país, ao considerá-la uma manobra política para causar danos à sua imagem, através de "mentiras e falsidades".

O regime de Kim Jong-un "condena amargamente" a resolução, que responde "a politização, a interpretação arbitrária dos direitos humanos e a aplicação de dois pesos e duas medidas" por parte dos membros das Nações Unidas, informou a agência estatal "KCNA" em comunicado.

A agência citou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano que qualificou a resolução da ONU como um "tentativa ridícula de violação da soberania com a finalidade política de prejudicar o sistema socialista" de Pyongyang.

O Terceiro Comitê das Nações Unidas adotou na última terça-feira em Nova York uma resolução anual sobre vários países que denunciam a deterioração da situação dos direitos humanos, particularmente na Coreia do Norte, e enumeram várias violações dos mesmos.

Segundo a resolução, o regime norte-coreano mantém vários campos de prisioneiros políticos onde não são respeitados os direitos humanos. O regime continua praticando torturas, prisões arbitrárias e execuções públicas, além da repatriação forçada dos refugiados que abandonam o país.

Apresentado pela União Europeia e Japão, e referendado por unanimidade - embora com a ausência de China, Rússia, Cuba, Irã e Venezuela -, o documento será submetido a uma nova votação no ano que vem durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

A Coreia do Norte, que desta vez não respondeu com ameaças diretas ao que considerou como uma ofensa, advertiu que "a história vai tratar de castigar" a nova manobra das Nações Unidas.

Além disso, em seu comunicado, o regime norte-coreano advertiu que "frustrará todo tipo de desafios e conspirações das forças hostis com o poder da união e a construção de uma próspera nação socialista onde o povo desfruta da felicidade".

Trata-se da nona resolução emitida pela ONU sobre a Coreia do Norte, um país que costuma estar sempre presente nas denúncias de violação dos direitos humanos de várias organizações humanitárias, entre elas a Anistia Internacional (AI). EFE

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Seul - A Coreia do Norte condenou duramente nesta quinta-feira a última resolução da ONU sobre os direitos humanos no país, ao considerá-la uma manobra política para causar danos à sua imagem, através de "mentiras e falsidades".

O regime de Kim Jong-un "condena amargamente" a resolução, que responde "a politização, a interpretação arbitrária dos direitos humanos e a aplicação de dois pesos e duas medidas" por parte dos membros das Nações Unidas, informou a agência estatal "KCNA" em comunicado.

A agência citou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano que qualificou a resolução da ONU como um "tentativa ridícula de violação da soberania com a finalidade política de prejudicar o sistema socialista" de Pyongyang.

O Terceiro Comitê das Nações Unidas adotou na última terça-feira em Nova York uma resolução anual sobre vários países que denunciam a deterioração da situação dos direitos humanos, particularmente na Coreia do Norte, e enumeram várias violações dos mesmos.

Segundo a resolução, o regime norte-coreano mantém vários campos de prisioneiros políticos onde não são respeitados os direitos humanos. O regime continua praticando torturas, prisões arbitrárias e execuções públicas, além da repatriação forçada dos refugiados que abandonam o país.

Apresentado pela União Europeia e Japão, e referendado por unanimidade - embora com a ausência de China, Rússia, Cuba, Irã e Venezuela -, o documento será submetido a uma nova votação no ano que vem durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

A Coreia do Norte, que desta vez não respondeu com ameaças diretas ao que considerou como uma ofensa, advertiu que "a história vai tratar de castigar" a nova manobra das Nações Unidas.

Além disso, em seu comunicado, o regime norte-coreano advertiu que "frustrará todo tipo de desafios e conspirações das forças hostis com o poder da união e a construção de uma próspera nação socialista onde o povo desfruta da felicidade".

Trata-se da nona resolução emitida pela ONU sobre a Coreia do Norte, um país que costuma estar sempre presente nas denúncias de violação dos direitos humanos de várias organizações humanitárias, entre elas a Anistia Internacional (AI). EFE

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