Copel prevê entrada em geração de energia eólica
Caso os projetos tenham retorno rentável, a estatal investirá em recursos energéticos limpos
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2011 às 13h55.
São Paulo - Além de garantir ampla participação nos leilões de geração e transmissão de energia que serão realizados neste ano, a estatal paranaense Copel prevê a entrada no segmento de energia renovável, principalmente a eólica.
Entretanto, a companhia não participará, de forma alguma, de projetos que tenham taxas de retorno inferiores aos custos, afirmou o presidente do conselho de administração, Mauricio Schulman.
"Além das usinas, desenvolveremos e implantaremos projetos de outras fontes renováveis, e vale o destaque para as fontes eólicas", disse o executivo nesta quarta-feira, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2010.
"Seguramente é muito importante que a empresa esteja presente neste desenvolvimento." Schulman afirmou que prospecções indicam que o potencial para a energia eólica no Brasil são de mais de 150 mil megawatts (MW), "50 por cento a mais que todo o potencial instalado no país".
Na terça-feira, a CPFL informou que está se focando na geração de energia eólica, que "pelo menos está 10 por cento à frente da biomassa e da PCH em custo final".
O presidente do conselho da Copel afirmou que "estaremos presentes em um maior número de leilões de geração e transmissão. Não faz absolutamente nenhum sentido termos taxas de retorno inferiores... o que significaria destruir o valor da empresa", observou.
A Copel possui cinco obras em geração e transmissão de energia em andamento que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que lhe permite recorrer a financiamentos diretos do BNDES.
"Já temos solicitações protocoladas de até 1,6 bilhão de reais... esperamos que até o final do ano esses financiamentos sejam aprovados", disse o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer.
Baixo Iguaçu
Os executivos da Copel confirmaram que a companhia mantém negociações com a Neoenergia para a construção da usina de Baixo Iguaçu.
O leilão de concessão da usina de 350 megawatts (MW) foi realizado em setembro de 2008 e teve como vencedor o consórcio formado por Neoenergia, com 90 por cento de participação, e Desenvix, com os 10 por cento restantes.
"A participação em Baixo Iguaçu foi feita por gestores anteriores e a empresa não foi feliz na estratégia", disse o presidente do conselho.
De acordo com Schulman, surgiram "novos fatos" que indicaram possibilidades que não estavam presentes no leilão. "Estudos técnicos mostraram otimização do aproveitamento", disse o executivo, citando, por exemplo, o fato de que a Copel já possui uma usina a 15 quilômetros do local onde será erguido o empreendimento.
"Isso significa que nem precisaria de uma sala de comando... seria uma vantagem enorme nos custos", completa Schulman.
São Paulo - Além de garantir ampla participação nos leilões de geração e transmissão de energia que serão realizados neste ano, a estatal paranaense Copel prevê a entrada no segmento de energia renovável, principalmente a eólica.
Entretanto, a companhia não participará, de forma alguma, de projetos que tenham taxas de retorno inferiores aos custos, afirmou o presidente do conselho de administração, Mauricio Schulman.
"Além das usinas, desenvolveremos e implantaremos projetos de outras fontes renováveis, e vale o destaque para as fontes eólicas", disse o executivo nesta quarta-feira, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2010.
"Seguramente é muito importante que a empresa esteja presente neste desenvolvimento." Schulman afirmou que prospecções indicam que o potencial para a energia eólica no Brasil são de mais de 150 mil megawatts (MW), "50 por cento a mais que todo o potencial instalado no país".
Na terça-feira, a CPFL informou que está se focando na geração de energia eólica, que "pelo menos está 10 por cento à frente da biomassa e da PCH em custo final".
O presidente do conselho da Copel afirmou que "estaremos presentes em um maior número de leilões de geração e transmissão. Não faz absolutamente nenhum sentido termos taxas de retorno inferiores... o que significaria destruir o valor da empresa", observou.
A Copel possui cinco obras em geração e transmissão de energia em andamento que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que lhe permite recorrer a financiamentos diretos do BNDES.
"Já temos solicitações protocoladas de até 1,6 bilhão de reais... esperamos que até o final do ano esses financiamentos sejam aprovados", disse o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer.
Baixo Iguaçu
Os executivos da Copel confirmaram que a companhia mantém negociações com a Neoenergia para a construção da usina de Baixo Iguaçu.
O leilão de concessão da usina de 350 megawatts (MW) foi realizado em setembro de 2008 e teve como vencedor o consórcio formado por Neoenergia, com 90 por cento de participação, e Desenvix, com os 10 por cento restantes.
"A participação em Baixo Iguaçu foi feita por gestores anteriores e a empresa não foi feliz na estratégia", disse o presidente do conselho.
De acordo com Schulman, surgiram "novos fatos" que indicaram possibilidades que não estavam presentes no leilão. "Estudos técnicos mostraram otimização do aproveitamento", disse o executivo, citando, por exemplo, o fato de que a Copel já possui uma usina a 15 quilômetros do local onde será erguido o empreendimento.
"Isso significa que nem precisaria de uma sala de comando... seria uma vantagem enorme nos custos", completa Schulman.