Continuam inundações na Alemanha e na Europa Central
As enchentes forçam a retirada de milhares de pessoas
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2013 às 12h55.
Muhlberg - O norte da Alemanha e a Hungria seguiam lutando nesta sexta-feira contra as inundações históricas que também afetam várias regiões da Europa Central e que forçaram a retirada de milhares de pessoas.
Desde o início das inundações 12 pessoas morreram, oito delas na República Tcheca, onde as enchentes provocaram perdas bilionárias com casas destruídas, fábricas alagadas e infraestruturas devastadas.
Na Alemanha, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria, Eric Schweitzer, lembrou que em 2002 as inundações custaram 11 bilhões de euros à economia.
"Em algumas regiões, a amplitude dos danos vai superar os de 2002", afirma Schwitzer.
A situação era particularmente inquietante nas margens do Elba e em seus afluentes, onde cidades invadidas ou ameaçadas pelas águas foram, em grande parte, esvaziadas.
A situação na grande cidade operária de Bitterfeld, conhecida pela indústria química, e na pequena cidade de Muhlberg preocupava as autoridades.
Muhlberg, de 4.000 habitantes, situada a 150 km de Berlim, ainda não havia sido invadida pela água, mas o Elba já alcançava a cota de 9,89 metros, apenas 10 cm abaixo da altura dos diques.
Caminhões e jipes da Bundeswehr e da Cruz Vermelha estavam estacionados na entrada da cidade transformada em campo entrincheirado, onde dezenas de voluntários tentavam empilhar sacos de areia o mais rápido possível.
"Temos medo. Mas devemos esperar aqui porque temos animais", disse à AFP Silke Christen, de 47 anos.
Na Baixa Saxônia, perto de Lunebourg, centenas de militares e voluntários civis trabalharam juntos durante toda a noite para reforçar os diques com sacos de areia.
No total, 11.300 soldados alemães foram mobilizados em seis regiões.
Já na Hungria, o rio Danúbio crescendo e três cidades localizadas 50 km rio acima de Budapeste - Kisoroszi, Domos e Pilismarot - estavam cercadas pela água.
A situação é crítica em Gyorujfalu, um povoado de 1.500 habitantes perto de Gyor, onde um desabamento de terra enfraqueceu um dique de proteção, o que exigiu a mobilização urgente de 400 soldados para estabilizá-lo.
Muhlberg - O norte da Alemanha e a Hungria seguiam lutando nesta sexta-feira contra as inundações históricas que também afetam várias regiões da Europa Central e que forçaram a retirada de milhares de pessoas.
Desde o início das inundações 12 pessoas morreram, oito delas na República Tcheca, onde as enchentes provocaram perdas bilionárias com casas destruídas, fábricas alagadas e infraestruturas devastadas.
Na Alemanha, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria, Eric Schweitzer, lembrou que em 2002 as inundações custaram 11 bilhões de euros à economia.
"Em algumas regiões, a amplitude dos danos vai superar os de 2002", afirma Schwitzer.
A situação era particularmente inquietante nas margens do Elba e em seus afluentes, onde cidades invadidas ou ameaçadas pelas águas foram, em grande parte, esvaziadas.
A situação na grande cidade operária de Bitterfeld, conhecida pela indústria química, e na pequena cidade de Muhlberg preocupava as autoridades.
Muhlberg, de 4.000 habitantes, situada a 150 km de Berlim, ainda não havia sido invadida pela água, mas o Elba já alcançava a cota de 9,89 metros, apenas 10 cm abaixo da altura dos diques.
Caminhões e jipes da Bundeswehr e da Cruz Vermelha estavam estacionados na entrada da cidade transformada em campo entrincheirado, onde dezenas de voluntários tentavam empilhar sacos de areia o mais rápido possível.
"Temos medo. Mas devemos esperar aqui porque temos animais", disse à AFP Silke Christen, de 47 anos.
Na Baixa Saxônia, perto de Lunebourg, centenas de militares e voluntários civis trabalharam juntos durante toda a noite para reforçar os diques com sacos de areia.
No total, 11.300 soldados alemães foram mobilizados em seis regiões.
Já na Hungria, o rio Danúbio crescendo e três cidades localizadas 50 km rio acima de Budapeste - Kisoroszi, Domos e Pilismarot - estavam cercadas pela água.
A situação é crítica em Gyorujfalu, um povoado de 1.500 habitantes perto de Gyor, onde um desabamento de terra enfraqueceu um dique de proteção, o que exigiu a mobilização urgente de 400 soldados para estabilizá-lo.