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Matéria de 2013: continua hoje busca por corpos de naufrágio na Itália

100 imigrantes que ainda estão desaparecidos após o acidente no mar

Caixões de vítimas do naufrágio são vistos no aeroporto de Lampedusa, na Itália: até agora, o balanço do naufrágio é de 232 mortos (REUTERS/Antonio Parrinello)

Caixões de vítimas do naufrágio são vistos no aeroporto de Lampedusa, na Itália: até agora, o balanço do naufrágio é de 232 mortos (REUTERS/Antonio Parrinello)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 06h28.

Última atualização em 30 de março de 2020 às 08h59.

Roma - Os mergulhadores continuarão nesta terça-feira os trabalhos de busca dos corpos de mais de 100 imigrantes que ainda estão desaparecidos após o naufrágio da embarcação na qual viajavam na quinta-feira passada em frente à ilha de Lampedusa, no sul da Itália.

As boas condições do mar devem permitir que hoje as equipes de busca voltem a mergulhar para continuar com o resgate dos corpos que se encontram entre os destroços da embarcação, que está a cerca de 50 metros de profundidade.

Até agora, o balanço do naufrágio é de 232 mortos, depois que ontem foram encontrados 38 corpos.

Segundo os 155 sobreviventes, cerca de 500 pessoas viajavam na embarcação, por isso, acredita-se que os corpos de cerca de 100 imigrantes continuam desaparecidos.

Os mergulhadores relataram o difícil trabalho que estão realizando, já que têm que retirar, um por um, os corpos dos imigrantes que estão "amontoados no fundo da embarcação".

Além disso, explicaram que "muitos outros estão ainda em torno do barco e ninguém sabe quantos mais será possível encontrar quando for ampliado o perímetro da zona de rastreamento".

O hangar do aeroporto da ilha de Lampedusa, de tem apenas 20 quilômetros quadrados, ficou pequeno para receber os corpos, por isso, os que chegam ao píer de Favarolo estão sendo colocados em caminhões frigoríficos.

Lampedusa se prepara para a visita amanhã do presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, que hoje declarou que viajará à pequena ilha do Mediterrâneo para ver com seus próprios olhos o ocorrido e avaliar que ações podem ser tomadas de forma conjunta.

A prefeita da ilha italiana afirmou que espera que a visita do presidente da CE traga soluções para a emergência e não seja apenas uma formalidade para expressar seu pesar, já que para isso "bastava um telegrama".

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