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Continua busca por avião desaparecido em mistério

Desaparecimento é "um mistério sem precedentes", disse o chefe da aviação civil do país

Boeing 777: não está descartada uma tentativa de sequestro, uma entre várias teorias que estão sendo consideradas pelos investigadores (Mike Kane/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h28.

Kuala Lumpur/Ilha de Phu Quoc - O desaparecimento de um avião comercial da Malásia é "um mistério sem precedentes", disse o chefe da aviação civil do país nesta segunda-feira, enquanto uma gigantesca operação de buscas aéreas e marítimas entra no terceiro dia, sem sinais da aeronave que levava 239 pessoas.

O diretor da Autoridade de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, disse que não está descartada uma tentativa de sequestro, uma entre várias teorias que estão sendo consideradas pelos investigadores para explicar o sumiço do Boeing 777-2090ER da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH370, na rota Kuala Lumpur-Pequim.

"Infelizmente, não encontramos nada que pareça ser um objeto da aeronave, e muito menos a aeronave propriamente dita", disse ele em entrevista coletiva.

Dezenas de aviões e barcos de dez países vasculham o mar entre a Malásia e o sul do Vietnã. A expectativa chegou a crescer quando o Vietnã mobilizou helicópteros para investigar um objeto amarelo flutuante -- que era, na verdade, apenas "a tampa coberta de musgo de um rolo de cabos", segundo comunicado no site da Autoridade de Aviação Civil vietnamita.

Há especulações sobre falhas de segurança e sobre a possibilidade de um atentado. No domingo, a Interpol confirmou que pelo menos dois passageiros usaram passaportes furtados para embarcar.

O voo MH370 sumiu dos radares no começo da madrugada de sábado, cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur, quando viajava em uma altitude de cruzeiro em torno de 10,6 mil metros.

Não houve pedido de socorro do avião, o que leva especialistas a cogitarem uma catastrófica falha repentina ou uma explosão. Mas o chefe da Força Aérea da Malásia disse que o monitoramento por radar mostra que o avião pode ter recuado da sua rota antes de desaparecer.

Uma fonte graduada envolvida nas investigações preliminares na Malásia disse que a dificuldade em encontrar destroços pode indicar que o avião se despedaçou em pleno voo, o que espalhou as peças por uma área muito grande do mar.

Na manhã de segunda-feira (horário local), as ações da Malaysia Airlines chegaram a registrar uma queda recorde de 18 por cento, mas se recuperaram parcialmente e fecharam o pregão com uma perda de 4 por cento.

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O diretor da Autoridade de Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, disse que não está descartada uma tentativa de sequestro, uma entre várias teorias que estão sendo consideradas pelos investigadores para explicar o sumiço do Boeing 777-2090ER da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH370, na rota Kuala Lumpur-Pequim.

"Infelizmente, não encontramos nada que pareça ser um objeto da aeronave, e muito menos a aeronave propriamente dita", disse ele em entrevista coletiva.

Dezenas de aviões e barcos de dez países vasculham o mar entre a Malásia e o sul do Vietnã. A expectativa chegou a crescer quando o Vietnã mobilizou helicópteros para investigar um objeto amarelo flutuante -- que era, na verdade, apenas "a tampa coberta de musgo de um rolo de cabos", segundo comunicado no site da Autoridade de Aviação Civil vietnamita.

Há especulações sobre falhas de segurança e sobre a possibilidade de um atentado. No domingo, a Interpol confirmou que pelo menos dois passageiros usaram passaportes furtados para embarcar.

O voo MH370 sumiu dos radares no começo da madrugada de sábado, cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur, quando viajava em uma altitude de cruzeiro em torno de 10,6 mil metros.

Não houve pedido de socorro do avião, o que leva especialistas a cogitarem uma catastrófica falha repentina ou uma explosão. Mas o chefe da Força Aérea da Malásia disse que o monitoramento por radar mostra que o avião pode ter recuado da sua rota antes de desaparecer.

Uma fonte graduada envolvida nas investigações preliminares na Malásia disse que a dificuldade em encontrar destroços pode indicar que o avião se despedaçou em pleno voo, o que espalhou as peças por uma área muito grande do mar.

Na manhã de segunda-feira (horário local), as ações da Malaysia Airlines chegaram a registrar uma queda recorde de 18 por cento, mas se recuperaram parcialmente e fecharam o pregão com uma perda de 4 por cento.

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