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Continente africano tem 10 mil combatentes jihadistas, diz Marrocos

O ministro das Relações Exteriores pediu uma ação conjunta entre os países africanos e apoio da coalizão internacional dirigida pelos EUA

Depois de Síria, Iraque e Afeganistão, o continente africano é o local que sofre o maior número de atentados, disse o ministro (Khalid al Mousily/Reuters)

Depois de Síria, Iraque e Afeganistão, o continente africano é o local que sofre o maior número de atentados, disse o ministro (Khalid al Mousily/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de junho de 2018 às 10h49.

Ao menos 10 mil combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) e da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) se encontram atualmente no continente africano, revelou nesta terça-feira o ministro marroquino das Relações Exteriores, após uma reunião com a coalizão internacional que combate os jihadistas.

"Com base na evolução da estratégia do Daesh - acrônimo em árabe do EI - a África está entre as zonas mais atacadas" e de "vulnerabilidade explorada pelas redes terroristas", declarou Nasser Bourita.

O ministro marroquino pediu uma sinergia entre os países africanos e a coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos, cujos dirigentes políticos se reuniram nesta terça-feira em Skhirat, na região de Rabat.

Depois de Síria, Iraque e Afeganistão, o continente africano é o local que sofre o maior número de atentados e tem mais vítimas que a Europa, explicou Bourita em entrevista coletiva ao lado de Brett McGurk, enviado especial do presidente americano, Donald Trump.

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