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Connecticut aprova lei que extingue pena de morte

A lei, que fará de Connecticut o 17º Estado a abolir a pena de morte, precisa ser assinada pelo governador Dannel P. Malloy, que já se comprometeu a dar o seu aval

Connecticut realizou apenas uma execução em 51 anos. O serial killer Michael Ross recebeu uma injeção letal em 2005, após desistir de seu direito à apelação (AFP)

Connecticut realizou apenas uma execução em 51 anos. O serial killer Michael Ross recebeu uma injeção letal em 2005, após desistir de seu direito à apelação (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 15h18.

Hartford - Após anos de fracassadas tentativas para acabar com a pena de morte, deputados de Connecticut aprovaram uma lei que extingue a pena capital no Estado. Como esperado, 86 membros da Câmara dos Representantes aprovaram a medida na quarta-feira, contra 62 opositores, após um debate que durou 10 horas.

A lei, que fará de Connecticut o 17º Estado a abolir a pena de morte, precisa ser assinada pelo governador Dannel P. Malloy, que já se comprometeu a dar o seu aval.

"Vamos criar um sistema que nos permita afastar essas pessoas do cotidiano, em condições de vida que nenhum de nós gostaria de experimentar", disse o governador democrata após a votação. "Vamos jogar a chave fora e fazer com que passem o resto de suas vidas na cadeia."

A lei extingue a pena de morte para crimes futuros e a transforma numa sentença de prisão perpétua, sem a possibilidade de libertação.

Nos últimos cinco anos, outros quatro Estados norte-americanos aboliram a pena capital: Novo México, Illinois, Nova Jersey e Nova York. Propostas nesse sentido também são analisadas em outros Estados, dentre eles Kansas e Kentucky. Na Califórnia, opositores da pena de morte conseguiram reunir assinaturas suficientes para a apresentação de um projeto, que deve ser colocado em referendo em novembro.

Connecticut realizou apenas uma execução em 51 anos. O serial killer Michael Ross recebeu uma injeção letal em 2005, após desistir de seu direito à apelação.

Os legisladores conseguiram apoio para aprovar a lei porque ela vai afetar apenas crimes futuros e não os 11 homens que estão atualmente no corredor da morte. As informações são da Associated Press.

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