Congresso dos EUA volta atenção para teto da dívida
Líderes republicanos na Câmara avisaram que a votação da elevação do teto da dívida pode acontecer já na sexta-feira
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 21h45.
Washington - O Congresso dos Estados Unidos , que já enfrenta a possível paralisação do governo na próxima semana, voltou a atenção nesta quarta-feira ao outro obstáculo fiscal que tem de evitar: o calote da dívida federal.
Líderes republicanos na Câmara avisaram que a votação da elevação do teto da dívida pode acontecer já na sexta-feira.
O secretário do Tesouro, Jack Lew, fez apelo por ação rápida no profundamente dividido Congresso para elevar o limite de endividamento público de 16,7 trilhões de dólares, projetando 17 de outubro como a data quando a capacidade de financiamento será exaurida, deixando apenas 30 bilhões de dólares em caixa.
A Comissão de Orçamento do Congresso, não-partidária, estimou que após 22 de outubro o Tesouro pode não ser capaz de pagar suas contas. O instituto privado Centro Bipartidário de Política estabeleceu uma faixa entre 18 de outubro e 5 de novembro.
Em meio aos alertas de calote, parlamentares enfrentam outra crise em potencial: paralisação de agências federais que podem ter início com o novo ano fiscal, em 1º de outubro, a menos que o Congresso libere recursos emergenciais.
O dinheiro seria usado para pagar tropas dos EUA, operar patrulhas de fronteira, fornecer almoços gratuitos para crianças pobres e custear milhares de outras atividades.
O Senado, de maioria democrata, aprovou por unanimidade o avanço da legislação para evitar a paralisação de agências públicas. Mas tanto o Senado quanto a Câmara, de maioria republicana, caminham para disputas árduas nos próximos dias.
A líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, da Califórnia, pediu a aprovação rápida e direta de um aumento do teto da dívida, sem emendas controversas.
"Os republicanos continuam mantendo como refém a fé e o crédito do governo dos EUA em nome de sua agenda radical", disse Pelosi em coletiva de imprensa.
O deputado Steny Hoyer, de Maryland, disse a jornalistas que os líderes republicanos da Câmara não contataram democratas para discutir a manutenção das operações do governo e a elevação do teto da dívida.
Votos democratas na Câmara podem ser cruciais para aprovar ambos os projetos se o presidente da Câmara, John Boehner, perder muitos de seus republicanos.
Hoyer destacou a possibilidade de paralisação do governo, dizendo: "Esse é o maior risco que eu vi porque eu vejo a menor disposição para fazer o que é absolutamente essencial na democracia, isto é, trabalhar em grupo".
Deputados republicanos devem reunir-se na manhã de quinta-feira para planejar suas próximas manobras em relação aos projetos de gastos do governo e do limite da dívida.
Washington - O Congresso dos Estados Unidos , que já enfrenta a possível paralisação do governo na próxima semana, voltou a atenção nesta quarta-feira ao outro obstáculo fiscal que tem de evitar: o calote da dívida federal.
Líderes republicanos na Câmara avisaram que a votação da elevação do teto da dívida pode acontecer já na sexta-feira.
O secretário do Tesouro, Jack Lew, fez apelo por ação rápida no profundamente dividido Congresso para elevar o limite de endividamento público de 16,7 trilhões de dólares, projetando 17 de outubro como a data quando a capacidade de financiamento será exaurida, deixando apenas 30 bilhões de dólares em caixa.
A Comissão de Orçamento do Congresso, não-partidária, estimou que após 22 de outubro o Tesouro pode não ser capaz de pagar suas contas. O instituto privado Centro Bipartidário de Política estabeleceu uma faixa entre 18 de outubro e 5 de novembro.
Em meio aos alertas de calote, parlamentares enfrentam outra crise em potencial: paralisação de agências federais que podem ter início com o novo ano fiscal, em 1º de outubro, a menos que o Congresso libere recursos emergenciais.
O dinheiro seria usado para pagar tropas dos EUA, operar patrulhas de fronteira, fornecer almoços gratuitos para crianças pobres e custear milhares de outras atividades.
O Senado, de maioria democrata, aprovou por unanimidade o avanço da legislação para evitar a paralisação de agências públicas. Mas tanto o Senado quanto a Câmara, de maioria republicana, caminham para disputas árduas nos próximos dias.
A líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, da Califórnia, pediu a aprovação rápida e direta de um aumento do teto da dívida, sem emendas controversas.
"Os republicanos continuam mantendo como refém a fé e o crédito do governo dos EUA em nome de sua agenda radical", disse Pelosi em coletiva de imprensa.
O deputado Steny Hoyer, de Maryland, disse a jornalistas que os líderes republicanos da Câmara não contataram democratas para discutir a manutenção das operações do governo e a elevação do teto da dívida.
Votos democratas na Câmara podem ser cruciais para aprovar ambos os projetos se o presidente da Câmara, John Boehner, perder muitos de seus republicanos.
Hoyer destacou a possibilidade de paralisação do governo, dizendo: "Esse é o maior risco que eu vi porque eu vejo a menor disposição para fazer o que é absolutamente essencial na democracia, isto é, trabalhar em grupo".
Deputados republicanos devem reunir-se na manhã de quinta-feira para planejar suas próximas manobras em relação aos projetos de gastos do governo e do limite da dívida.