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Congresso argentino aprova projeto que dissolve Inteligência

A oposição alega que o governo está tentando desviar o eixo da discussão sobre a morte do promotor Alberto Nisman

Oficiais transportam evidências relacionadas ao caso da morte do promotor Alberto Nisman em 23 de janeiro em Buenos Aires (Alejandro Pagni/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 06h09.

Buenos Aires - Duas comissões do Senado argentino aprovaram nesta quarta-feira o projeto de lei que prevê a dissolução da Secretaria de Inteligência (SI), habilitando a proposta para ser debatida em plenária na próxima semana.

Após um debate de dois dias, o texto foi aprovado com algumas modificações pelas comissões de Assuntos Constitucionais e de Justiça e Assuntos Penais. Ambas são controladas pelo governo .

A oposição não participou do debate e afirmou que não estará presente em plenária para a votação, alegando que o governo está tentando desviar o eixo da discussão sobre a morte do promotor Alberto Nisman.

O promotor investigava o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994. Nisman apareceu morto em 18 de janeiro, quatro dias depois de denunciar a presidente Cristina Kirchner e outros funcionários de alto escalão do governo de acobertarem suspeitos iranianos, acusados de envolvimento no episódio.

Os senadores governistas anteciparam que vão aceitar parte das mudanças reivindicadas pela organização humanitária Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS) e por especialistas em segurança.

O projeto cria uma nova Agência Federal de Inteligência (AFI), que não terá o mesmo poder que a SI para realizar grampos telefônicos, nem a influência equivalente.

O kirchnerismo propôs mudanças no sistema de Inteligência, alegando que, por trás da morte de Nisman, podem estar ex-funcionários da SI, demitidos no fim do ano passado.

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Buenos Aires - Duas comissões do Senado argentino aprovaram nesta quarta-feira o projeto de lei que prevê a dissolução da Secretaria de Inteligência (SI), habilitando a proposta para ser debatida em plenária na próxima semana.

Após um debate de dois dias, o texto foi aprovado com algumas modificações pelas comissões de Assuntos Constitucionais e de Justiça e Assuntos Penais. Ambas são controladas pelo governo .

A oposição não participou do debate e afirmou que não estará presente em plenária para a votação, alegando que o governo está tentando desviar o eixo da discussão sobre a morte do promotor Alberto Nisman.

O promotor investigava o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994. Nisman apareceu morto em 18 de janeiro, quatro dias depois de denunciar a presidente Cristina Kirchner e outros funcionários de alto escalão do governo de acobertarem suspeitos iranianos, acusados de envolvimento no episódio.

Os senadores governistas anteciparam que vão aceitar parte das mudanças reivindicadas pela organização humanitária Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS) e por especialistas em segurança.

O projeto cria uma nova Agência Federal de Inteligência (AFI), que não terá o mesmo poder que a SI para realizar grampos telefônicos, nem a influência equivalente.

O kirchnerismo propôs mudanças no sistema de Inteligência, alegando que, por trás da morte de Nisman, podem estar ex-funcionários da SI, demitidos no fim do ano passado.

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