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Congo: rebeldes aceitam deixar a cidade de Goma

A retirada é necessária para que comecem as negociações com o governo

Soldados do Exército Nacional do Congo em Minova: os rebeldes exigiam iniciar negociações diretas com o presidente da RDC, Joseph Kabila, antes de deixar o local (Phil Moore/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 07h46.

Kampala - Os rebeldes congoleses do M23, em luta contra as Forças Armadas da República Democrática do Congo (RDC) na província de Kivu Norte (leste), aceitaram deixar a cidade de Goma, a capital provincial, informou um dos líderes do movimento, que não divulgou uma data.

Questionado pela AFP sobre o acordo alcançado em Kampala, capital de Uganda, entre a rebelião e a mediação de vários países da região, o coronel Antoine Manzi confirmou a aceitação.

"Pediram que nos retirássemos de Goma para começar as negociações com o governo", disse.

O ministro ugandense das Relações Exteriores, Sam Kutesa, já havia afirmado à AFP que os rebeldes, membros dissidentes do exército da RDC amotinados desde a primavera, haviam aceitado deixar a capital de Kivu Norte, tomada em 20 de novembro.

No sábado, os países dos Grandes Lagos deram prazo de 48 horas aos insurgentes do M23 para sair de Goma. Os rebeldes exigiam iniciar negociações diretas com o presidente da RDC, Joseph Kabila, antes de deixar o local.

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Questionado pela AFP sobre o acordo alcançado em Kampala, capital de Uganda, entre a rebelião e a mediação de vários países da região, o coronel Antoine Manzi confirmou a aceitação.

"Pediram que nos retirássemos de Goma para começar as negociações com o governo", disse.

O ministro ugandense das Relações Exteriores, Sam Kutesa, já havia afirmado à AFP que os rebeldes, membros dissidentes do exército da RDC amotinados desde a primavera, haviam aceitado deixar a capital de Kivu Norte, tomada em 20 de novembro.

No sábado, os países dos Grandes Lagos deram prazo de 48 horas aos insurgentes do M23 para sair de Goma. Os rebeldes exigiam iniciar negociações diretas com o presidente da RDC, Joseph Kabila, antes de deixar o local.

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