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Congo: número de rebeldes mortos sobe a 151

O governador da província de Kivu do Norte, Julien Paluku, afirmou nesta sexta-feira que o M23 teve grandes perdas após atacar os militares na região de Kibumba

Membros do M23, na República Democrática do Congo: o representante do M23, coronel Vianney Kazarama, discorda dos números oficiais (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 15h25.

Goma - O número de mortos da facção M23 no leste da República Democrática do Congo (antigo Zaire) já chega a 151 em dois dias, de acordo com autoridades do país. O governador da província de Kivu do Norte, Julien Paluku, afirmou nesta sexta-feira que o M23 teve grandes perdas após atacar os militares na região de Kibumba, a 30 quilômetros de Goma, a capital da província, perto de Uganda.

Paluku disse que a Cruz Vermelha foi enviada para os vilarejos com o objetivo de deslocar os corpos para evitar doenças. Segundo o porta-voz do exército, coronel Olivier Hamuli, além das baixas dos rebeldes, dois oficiais foram mortos e sete ficaram feridos no confronto .

O representante do M23, coronel Vianney Kazarama, discorda dos números oficiais. De acordo com ele, apenas dois rebeldes foram feridos.

Ontem, o grupo voltou a entrar em confronto com o exército nacional, acabando com o cessar-fogo que já durava dois meses. Desde agosto, agentes da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos tem mantido negociações em Kampala, Uganda, para tentar encontrar soluções para o conflito. Houve um cessar-fogo durante a mediação, mas as tensões voltaram a subir nas últimas duas semanas quando as conversas pareciam ter chegado a um beco sem saída.

As informações são da Associated Press.

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Goma - O número de mortos da facção M23 no leste da República Democrática do Congo (antigo Zaire) já chega a 151 em dois dias, de acordo com autoridades do país. O governador da província de Kivu do Norte, Julien Paluku, afirmou nesta sexta-feira que o M23 teve grandes perdas após atacar os militares na região de Kibumba, a 30 quilômetros de Goma, a capital da província, perto de Uganda.

Paluku disse que a Cruz Vermelha foi enviada para os vilarejos com o objetivo de deslocar os corpos para evitar doenças. Segundo o porta-voz do exército, coronel Olivier Hamuli, além das baixas dos rebeldes, dois oficiais foram mortos e sete ficaram feridos no confronto .

O representante do M23, coronel Vianney Kazarama, discorda dos números oficiais. De acordo com ele, apenas dois rebeldes foram feridos.

Ontem, o grupo voltou a entrar em confronto com o exército nacional, acabando com o cessar-fogo que já durava dois meses. Desde agosto, agentes da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos tem mantido negociações em Kampala, Uganda, para tentar encontrar soluções para o conflito. Houve um cessar-fogo durante a mediação, mas as tensões voltaram a subir nas últimas duas semanas quando as conversas pareciam ter chegado a um beco sem saída.

As informações são da Associated Press.

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