Confrontos no Egito deixam 17 mortos e mais de 200 feridos
O chefe de Primeiros Socorros do ministério, Mohammed Sultan, disse à "Mena" que pelo menos três dessas mortes foram registradas no Cairo
Modo escuro
Previamente, as Forças Armadas tinham advertido em comunicado que protegeriam os manifestantes "pacíficos" de toda "provocação ou ataque" (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)
Publicado em 5 de julho de 2013 às, 19h24.
Cairo - Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 246 ficaram feridas nesta sexta-feira nos enfrentamentos entre partidários e opositores do deposto presidente Mohamed Mursi no Egito, informaram fontes do Ministério da Saúde.
O chefe de Primeiros Socorros do ministério, Mohammed Sultan, disse à agência estatal de notícias "Mena" que pelo menos três dessas mortes foram registradas no Cairo.
Tanques do Exército egípcio e reforços policiais chegaram até a ponte 6 de Outubro, próxima à praça Tahrir, onde os manifestantes estavam se enfrentado com pedras e morteiros.
Segundo a "Mena", os seguidores de Mursi tinham tentado chegar até a praça, onde estão reunidas milhares de pessoas que acompanharam a manifestação convocada por grupos não islamitas e ativistas revolucionários a favor do exército.
Os opositores a Mursi impediram então a passagem dos islamitas, que se desviaram rumo à citada ponte e começaram a disparar balas de borracha contra os primeiros.
Após a chegada dos tanques militares, muitos dos manifestantes abandonaram a região, onde havia veículos incendiados e barricadas.
Previamente, as Forças Armadas tinham advertido em comunicado que protegeriam os manifestantes "pacíficos" de toda "provocação ou ataque".