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Confrontos étnicos matam 21 no extremo oeste da China

Xinjiang é cenário frequente de incidentes relacionados com as tensões entre os hans, etnia majoritária na China, e os uigures, população muçulmana de língua turca

Policiais paramilitares chineses durante patrulha em Urumqi, capital de Xinjiang, na China (AFP / Peter Parks)

Policiais paramilitares chineses durante patrulha em Urumqi, capital de Xinjiang, na China (AFP / Peter Parks)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 07h35.

Pequim - Pelo menos 21 pessoas, incluindo policiais, morreram em confrontos violentos na região chinesa de Xinjiang, local com população muçulmana, informaram as autoridades locais.

"Vinte e uma pessoas morreram. No início morreram 15, entre elas policiais e agentes municipais, e depois em outros confrontos seis agressores foram mortos a tiros", declarou uma fonte do governo do distrito de Barshuk, identificado como Cao, nesta região de maioria muçulmana situada nos extremo oeste da China.

O site Tianshan, controlado pelas autoridades de Xinjiang, afirma que a violência foi provocada por um grupo que preparava "atos terroristas", descoberto em uma operação policial que procurava armas.

Xinjiang é cenário frequente de incidentes relacionados com as tensões entre os hans, etnia majoritária na China, e os uigures, população muçulmana de língua turca. As autoridades acusam os militantes uigures de "terrorismo".

Muitos uigures, que chegam a quase nove milhões na região, denunciam a repressão cultural e religiosa de que são vítimas, assim como a grande imigração dos han para a região, pobre e em desenvolvimento, mas que esconde abundantes recursos naturais.

O distrito de Barshuk fica ao leste de Kashgar, município que foi cenário em várias ocasiões de confrontos violentos nos últimos anos.

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