Confrontos entre policiais e operários em Bangladesh
A polícia usou balas de borracha nesta segunda-feira para dispersar milhares de operários da indústria têxtil que exigiam aumentos salariais
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2013 às 09h52.
Dacca - A polícia de Bangladesh usou balas de borracha nesta segunda-feira para dispersar milhares de operários da indústria têxtil que exigiam aumentos salariais, em meio a uma polêmica sobre as condições de trabalho nas fábricas do país após o desabamento de um prédio que matou 1.127 pessoas.
A polícia afirma que atuou depois que os trabalhadores bloquearam o acesso a uma estrada na região de Ashulia, nas proximidades da capital, uma zona industrial que abriga quase 500 fábricas, incluindo mais de 100 que produzem peças para marcas ocidentais como a americana Walmart, a sueca H&M, a espanhola Inditex (Zara) e a francesa Carrefour.
"Usamos balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersá-los porque começaram a agir com violência e ocuparam uma estrada", disse à AFP o chefe de polícia de Ashulia, Badrul Alam.
Quase 20.000 trabalhadores compareceram à manifestação, de acordo com Alam.
O canal de TV Ekattor informou que 50 pessoas ficaram feridas nos confrontos.
Desde o desabamento do Rana Plaza, um edifício no qual funcionavam cinco unidades de confecção, os operários do setor têxtil, que recebiam menos de 40 dólares por mês, protestam quase diariamente para pedir exigir melhores condições de trabalho.
Dacca - A polícia de Bangladesh usou balas de borracha nesta segunda-feira para dispersar milhares de operários da indústria têxtil que exigiam aumentos salariais, em meio a uma polêmica sobre as condições de trabalho nas fábricas do país após o desabamento de um prédio que matou 1.127 pessoas.
A polícia afirma que atuou depois que os trabalhadores bloquearam o acesso a uma estrada na região de Ashulia, nas proximidades da capital, uma zona industrial que abriga quase 500 fábricas, incluindo mais de 100 que produzem peças para marcas ocidentais como a americana Walmart, a sueca H&M, a espanhola Inditex (Zara) e a francesa Carrefour.
"Usamos balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersá-los porque começaram a agir com violência e ocuparam uma estrada", disse à AFP o chefe de polícia de Ashulia, Badrul Alam.
Quase 20.000 trabalhadores compareceram à manifestação, de acordo com Alam.
O canal de TV Ekattor informou que 50 pessoas ficaram feridas nos confrontos.
Desde o desabamento do Rana Plaza, um edifício no qual funcionavam cinco unidades de confecção, os operários do setor têxtil, que recebiam menos de 40 dólares por mês, protestam quase diariamente para pedir exigir melhores condições de trabalho.