Confrontos deixam 30 mortos na fronteira do Mali
De acordo com o governador da Região Norte de Burkina Fasso, Khalil Boukary Bara, as duas tribos se enfrentam desde terça-feira pelo controle de terras da região
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2012 às 19h42.
Ouagadougou - Pelo menos 30 pessoas morreram e outras 1 mil tiveram de se refugiar devido aos confrontos entre membros das etnias fulani e dogon no Mali, a 15 quilômetros da fronteira com Burkina Fasso, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
De acordo com o governador da Região Norte de Burkina Fasso, Khalil Boukary Bara, as duas tribos - a fulani, que se dedica ao pastoreio, e a dogon, que vive da agricultura - se enfrentam desde terça-feira pelo controle de terras da região.
Os cerca de 1 mil refugiados, da etnia fulani, se deslocaram ao vilarejo de Ban, no norte de Burkina Fasso, acrescentou Bara. Segundo ele, entre os mortos está o chefe dos fulani e vários membros de sua família.
''O governo prometeu que tomará todas as medidas necessárias para proteger a população que fugiu pelos enfrentamentos, porque alguns deles têm medo de que os agressores cruzem a fronteira para atacar'', disse Bara à Efe após realizar uma visita aos refugiados.
O Mali enfrentou nos últimos meses uma rebelião de tuaregues no norte do país, que ocuparam grande parte de região. A mobilização semeou o caos em todo o país e, por isso, cerca de 60 mil cidadãos malineses se refugiaram em Burkina Fasso.
Ouagadougou - Pelo menos 30 pessoas morreram e outras 1 mil tiveram de se refugiar devido aos confrontos entre membros das etnias fulani e dogon no Mali, a 15 quilômetros da fronteira com Burkina Fasso, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
De acordo com o governador da Região Norte de Burkina Fasso, Khalil Boukary Bara, as duas tribos - a fulani, que se dedica ao pastoreio, e a dogon, que vive da agricultura - se enfrentam desde terça-feira pelo controle de terras da região.
Os cerca de 1 mil refugiados, da etnia fulani, se deslocaram ao vilarejo de Ban, no norte de Burkina Fasso, acrescentou Bara. Segundo ele, entre os mortos está o chefe dos fulani e vários membros de sua família.
''O governo prometeu que tomará todas as medidas necessárias para proteger a população que fugiu pelos enfrentamentos, porque alguns deles têm medo de que os agressores cruzem a fronteira para atacar'', disse Bara à Efe após realizar uma visita aos refugiados.
O Mali enfrentou nos últimos meses uma rebelião de tuaregues no norte do país, que ocuparam grande parte de região. A mobilização semeou o caos em todo o país e, por isso, cerca de 60 mil cidadãos malineses se refugiaram em Burkina Fasso.