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Conflito na Síria já causou mais de 240 mil mortes

Entre os civis, há pelo menos 11.964 crianças e 7.719 mulheres que perderam a vida nesse período de tempo


	Parentes de pessoas feridas em um ataque suicida na cidade de Kobane se desesperam em um hospital da Turquia, na fronteira com a Síria
 (AFP / Ilyas Akengin)

Parentes de pessoas feridas em um ataque suicida na cidade de Kobane se desesperam em um hospital da Turquia, na fronteira com a Síria (AFP / Ilyas Akengin)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 15h39.

Beirute - Pelo menos 240.381 pessoas morreram, das quais 71.781 eram civis, desde o início do conflito na Síria há mais de quatro anos, segundo a apuração divulgada nesta sexta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG contabilizou desde que se registrou a primeira vítima fatal em 18 de março de 2011 em Deraa, no sul do país, até o dia de ontem.

Entre os civis, há pelo menos 11.964 crianças e 7.719 mulheres que perderam a vida nesse período de tempo.

No grupo opositor, um total de 76.759 combatentes morreram, dos quais 34.375 eram de outras nacionalidades árabes, europeias, americanas e asiáticas, que se uniram a grupos extremistas como a Frente al Nusra, braço sírio da Al Qaeda, e a organização Estado Islâmico (EI).

Dentro das fileiras do regime, pelo menos 88.616 pessoas morreram: 50.570 eram membros das forças regulares; 33.839, milicianos sírios pró-governo; 903, guerrilheiros do grupo xiita libanês Hezbollah, e 3.304, milicianos xiitas de outros países.

A eles se somam 3.225 pessoas cuja identidade não pôde ser esclarecida.

O Observatório acrescentou que nestes mais de quatro anos de guerra houve também mais de dois milhões de feridos e 11 milhões de deslocados pela violência e pela destruição de seus lares.

A ONG lembrou que não incluiu na apuração os 20 mil desaparecidos em prisões do regime, os 5.000 sequestrados pelo EI nem os 1.500 combatentes capturados durante o conflito entre esta organização e outras facções de tendência islâmica e as milícias curdo-sírias.

O número também não engloba os 7.000 prisioneiros pertencentes às forças do regime nem os sequestrados por EI, Frente al Nusra e outros grupos acusados de colaborar com as autoridades sírias.

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