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Comunidade internacional defende cessar-fogo e diálogo na Líbia

Cinco instituições destacaram que o conflito deve acabar com o "derramamento de sangue" no país

Ban Ki-moon, da ONU: "Estamos preocupados com a escalada de violência e as vítimas civis" (Michael Loccisano/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 10h02.

Cairo - Os dirigentes da ONU, União Europeia, Liga Árabe, União Africana e a Organização para a Conferência Islâmica sublinharam nesta quinta-feira no Cairo a necessidade de alcançar um cessar-fogo na Líbia e começar um processo de diálogo.

"Estamos preocupados com a escalada de violência e as vítimas civis" na Líbia, revelou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que presidiu a reunião na sede da Liga Árabe, no centro da capital egípcia.

Além disso, as cinco instituições destacaram a importância da reunião desta quinta-feira para acabar com o "derramamento de sangue" na Líbia e permitir a assistência humanitária que a União Europeia se comprometeu a assumir em caso de a ONU assim pedir.

"O regime líbio perdeu sua legitimidade", declarou a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que ressaltou "a necessidade de terminar com a violência contra os cidadãos e respeitar os direitos humanos".

Ashton também resumiu as prioridades da comunidade internacional no cessar fogo, a proteção dos civis, a ajuda humanitária e a transição política em direção à democracia dirigida pelo povo líbio.

Antes da reunião, dezenas de líbios defensores do líder Muammar Kadafi se manifestaram em frente à sede da Liga Árabe.

Outros grupos formados por dezenas de detratores de Kadafi chegaram ao local levando bandeiras rebeldes e tomaram o lugar após um breve confronto com pedras como munição.

Além de Ashton e Ban, à reunião, que foi classificada sem exceção de muito útil pelos participantes, estiveram presentes o secretário-geral da Organização para a Conferência Islâmica, Ekmeledin Hassan Oglo, e o presidente da comissão da União Africana, Jean Ping.

Em 17 de fevereiro explodiu um protesto popular na cidade líbia de Benghazi, a segunda do país, que se estendeu por todo o leste do país e inúmeras localidades.

Os protestos civis ganharam força em uma insurreição armada quando os cidadãos pegaram as armas abandonadas nos quartéis pelas forças armadas de Kadafi que em breve passaram a contra-ofensiva.

Desde então rebeldes e pessoas leais a Kadafi se enfrentam pelo controle do país em um conflito armado no qual a comunidade internacional teve de intervir para impor área de exclusão aérea para proteger os civis.

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Cairo - Os dirigentes da ONU, União Europeia, Liga Árabe, União Africana e a Organização para a Conferência Islâmica sublinharam nesta quinta-feira no Cairo a necessidade de alcançar um cessar-fogo na Líbia e começar um processo de diálogo.

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Além disso, as cinco instituições destacaram a importância da reunião desta quinta-feira para acabar com o "derramamento de sangue" na Líbia e permitir a assistência humanitária que a União Europeia se comprometeu a assumir em caso de a ONU assim pedir.

"O regime líbio perdeu sua legitimidade", declarou a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que ressaltou "a necessidade de terminar com a violência contra os cidadãos e respeitar os direitos humanos".

Ashton também resumiu as prioridades da comunidade internacional no cessar fogo, a proteção dos civis, a ajuda humanitária e a transição política em direção à democracia dirigida pelo povo líbio.

Antes da reunião, dezenas de líbios defensores do líder Muammar Kadafi se manifestaram em frente à sede da Liga Árabe.

Outros grupos formados por dezenas de detratores de Kadafi chegaram ao local levando bandeiras rebeldes e tomaram o lugar após um breve confronto com pedras como munição.

Além de Ashton e Ban, à reunião, que foi classificada sem exceção de muito útil pelos participantes, estiveram presentes o secretário-geral da Organização para a Conferência Islâmica, Ekmeledin Hassan Oglo, e o presidente da comissão da União Africana, Jean Ping.

Em 17 de fevereiro explodiu um protesto popular na cidade líbia de Benghazi, a segunda do país, que se estendeu por todo o leste do país e inúmeras localidades.

Os protestos civis ganharam força em uma insurreição armada quando os cidadãos pegaram as armas abandonadas nos quartéis pelas forças armadas de Kadafi que em breve passaram a contra-ofensiva.

Desde então rebeldes e pessoas leais a Kadafi se enfrentam pelo controle do país em um conflito armado no qual a comunidade internacional teve de intervir para impor área de exclusão aérea para proteger os civis.

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