Comitê egípcio proíbe parabenizar cristãos por Natal
Entidade religiosa emitiu um édito religioso que proíbe parabenizar "os cristãos e as pessoas de outras convicções" por suas festividades
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 08h08.
Cairo - Um comitê religioso egípcio que inclui destacados líderes islamitas emitiu uma fatwa (édito religioso) que proíbe parabenizar "os cristãos e as pessoas de outras convicções" por suas festividades, como o Natal e a Páscoa, informa nesta sexta-feira a imprensa local.
Segundo o jornal independente "Al Watan", esta entidade, autodenominada Comitê Legítimo de Direitos e Reformas, tem como objetivo "investigar os assuntos da sociedade para proteger as liberdades e a justiça social".
Entre os membros do comitê estão o dirigente da Irmandade Muçulmana Jairat al Shater, os xeques salafistas Yasser Burhami e Hazem Abu Ismail, e o clérigo islamita Safuat Higazi.
Vários analistas políticos criticaram nas últimas horas a Irmandade Muçulmana - grupo no qual militava o presidente egípcio, Mohammed Mursi, antes de ocupar seu atual cargo - por ter felicitado apenas em inglês, através do Twitter, "os cristãos de todo o mundo", o que qualificam como "dois pesos e duas medidas".
Os cristãos coptas, que representam cerca de um décimo dos mais de 80 milhões de egípcios, vivem um momento decisivo após a ascensão ao poder dos islamitas no Egito, onde ocorrem episódios de tensão entre os cristãos e a maioria muçulmana.
Cairo - Um comitê religioso egípcio que inclui destacados líderes islamitas emitiu uma fatwa (édito religioso) que proíbe parabenizar "os cristãos e as pessoas de outras convicções" por suas festividades, como o Natal e a Páscoa, informa nesta sexta-feira a imprensa local.
Segundo o jornal independente "Al Watan", esta entidade, autodenominada Comitê Legítimo de Direitos e Reformas, tem como objetivo "investigar os assuntos da sociedade para proteger as liberdades e a justiça social".
Entre os membros do comitê estão o dirigente da Irmandade Muçulmana Jairat al Shater, os xeques salafistas Yasser Burhami e Hazem Abu Ismail, e o clérigo islamita Safuat Higazi.
Vários analistas políticos criticaram nas últimas horas a Irmandade Muçulmana - grupo no qual militava o presidente egípcio, Mohammed Mursi, antes de ocupar seu atual cargo - por ter felicitado apenas em inglês, através do Twitter, "os cristãos de todo o mundo", o que qualificam como "dois pesos e duas medidas".
Os cristãos coptas, que representam cerca de um décimo dos mais de 80 milhões de egípcios, vivem um momento decisivo após a ascensão ao poder dos islamitas no Egito, onde ocorrem episódios de tensão entre os cristãos e a maioria muçulmana.