Tóquio: as atenções têm se voltado para o novo Estádio Nacional, que irá substituir as instalações erguidas para os Jogos de 1964 (Japan National Tourism Organization/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 12h15.
Tóquio - O custo das instalações para a Olimpíada de Tóquio de 2020 terão que ser observados e administrados com cuidado, apesar dos cortes já feitos, mas os preparativos da capital japonesa estão “excelentes”, declarou nesta quarta-feira o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates.
Na segunda-feira, o Japão disse que o novo Estádio Nacional, principal palco para a segunda Olimpíada que o país irá sediar, vai custar mais de 2 bilhões de dólares, quase o dobro da estimativa inicial, e será finalizando em maio de 2019, dois meses mais tarde do que o previsto.
“Não há dúvida de que haverá alguns problemas com o custo da cobertura”, afirmou Coates em uma coletiva de imprensa em Tóquio, após uma visita do COI que incluiu uma inspeção de novos locais de competição.
“Fizemos algumas economias recorrendo a instalações já existentes”, acrescentou, mas dizendo que os gastos podem ter que ser analisados novamente, já que existe a possibilidade de novas alterações.
Coates louvou Tóquio por emcampar a iniciativa de corte de gastos do COI, enfatizando que cerca de 1,7 bilhão de dólares já foram poupados. “O progresso até o momento tem sido excelente.”
As atenções têm se voltado para o novo Estádio Nacional, que irá substituir as instalações erguidas para os Jogos de 1964 e já demolidas, e que vem sendo afetado por uma disparada nos gastos, desentendimentos em relação ao financiamento e críticas ao desenho, que alguns acham muito grandioso.