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Comissão pede suspensão de execuções em Oklahoma após erro

Comissão Interamericana de Direitos Humanos pediu que o estado americano suspenda execuções, após réu agonizar por mais de meia hora na semana passada

Pena de morte: réu deveria ter sido executado com injeções letais, mas o uso de novas substâncias e sua aplicação incorreta provocou um espetáculo de horror (Erik S. Lesser/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h50.

Washington - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu nesta terça-feira que o estado americano de Oklahoma suspenda as execuções de condenados à morte até que seja investigado o episódio da semana passada, quando um réu agonizou por mais de meia hora.

Em uma nota, a CIDH convocou "os Estados Unidos e o estado de Oklahoma a realizarem uma investigação independente e imparcial" sobre o ocorrido no dia 29 de abril e a "suspenderem as execuções até que o protocolo de execução do estado tenha sido revisado na íntegra".

"A CIDH condena a morte agonizante de Clayton Lockett e lembra aos Estados Unidos sua obrigação internacional de não impor penas cruéis ou inusitadas a pessoas sob sua jurisdição", expressou a Comissão, ente autônomo da OEA.

Na última quarta-feira, Lockett deveria ter sido executado com uma série de injeções letais, mas a utilização de novas substâncias e sua aplicação incorreta provocou um espetáculo de horror, no qual o condenado agonizou até morrer por um ataque cardíaco.

De acordo com o protocolo de execução, primeiro é injetado um sedativo, posteriormente, um paralisante e, por fim, uma droga que provoca uma parada cardíaca.

No entanto, Lockett se debateu durante todo o processo até que uma autoridade penitenciária pediu a interrupção da execução. No entanto, o condenado faleceu pouco depois, após 43 minutos de agonia.

"Embora a maioria dos Estados membros da Organização dos Estados Americanos tenha abolido a pena de morte, uma minoria considerável a mantém. Os Estados Unidos são atualmente o único país do hemisfério ocidental a aplicar execuções", lembrou a CIDH.

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Em uma nota, a CIDH convocou "os Estados Unidos e o estado de Oklahoma a realizarem uma investigação independente e imparcial" sobre o ocorrido no dia 29 de abril e a "suspenderem as execuções até que o protocolo de execução do estado tenha sido revisado na íntegra".

"A CIDH condena a morte agonizante de Clayton Lockett e lembra aos Estados Unidos sua obrigação internacional de não impor penas cruéis ou inusitadas a pessoas sob sua jurisdição", expressou a Comissão, ente autônomo da OEA.

Na última quarta-feira, Lockett deveria ter sido executado com uma série de injeções letais, mas a utilização de novas substâncias e sua aplicação incorreta provocou um espetáculo de horror, no qual o condenado agonizou até morrer por um ataque cardíaco.

De acordo com o protocolo de execução, primeiro é injetado um sedativo, posteriormente, um paralisante e, por fim, uma droga que provoca uma parada cardíaca.

No entanto, Lockett se debateu durante todo o processo até que uma autoridade penitenciária pediu a interrupção da execução. No entanto, o condenado faleceu pouco depois, após 43 minutos de agonia.

"Embora a maioria dos Estados membros da Organização dos Estados Americanos tenha abolido a pena de morte, uma minoria considerável a mantém. Os Estados Unidos são atualmente o único país do hemisfério ocidental a aplicar execuções", lembrou a CIDH.

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