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Comissão Europeia lança plano para redução no uso de pesticidas

A Comissão Europeia propõe reduzir pela metade o uso de pesticidas e restaurar 20% da terra e mar da União Europeia até 2030

Proposta em andamento na Câmara busca reduzir o uso de agrotóxicos químicos (Crédito: simonkr/Getty Images)

Proposta em andamento na Câmara busca reduzir o uso de agrotóxicos químicos (Crédito: simonkr/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de junho de 2022 às 10h56.

Última atualização em 22 de junho de 2022 às 11h04.

A Comissão Europeia apresentou nesta quinta-feira (22) novas regras para reduzir o uso de agrotóxicos e restaurar ecossistemas afetados. O plano é lançado em meio a preocupações generalizadas sobre o impacto da guerra na Ucrânia no abastecimento de alimentos.

A invasão russa na Ucrânia "levanta profundas preocupações sobre a segurança alimentar global", disse Stella Kyriakides, comissária europeia da Saúde. "Essas preocupações são válidas. Mas não fazem que a ação sobre o pesticida seja menos urgente", acrescentou.

A guerra também avivou uma crise alimentar de alcance mundial e forçou o adiamento de apresentação de propostas da União Europeia (UE), para não colocar em risco a produção do bloco ao frear os pesticidas.

As propostas inclusas enfrentarão a oposição de algumas capitais que discordam da UE, entretanto fazem parte do esforço ambicioso do bloco para tornar sua agricultura mais sustentável.

A Comissão Europeia propõe reduzir pela metade o uso de pesticidas e restaurar 20% da terra e mar da União Europeia até 2030, certificando que os objetivos estejam juridicamente vinculados.

As regras ainda devem ser aprovadas pelo Parlamento Europeu e seus Estados-membros. Além disso, terão que enfrentar a resistência feroz do poderoso setor agrícola.

A proposta é tornar os pesticidas químicos um "último recurso" para os agricultores e proibir totalmente a utilização nas áreas protegidas e espaços urbanos verdes, como parques e jardins.

O plano também tem como meta deter a surpreendente diminuição na quantidade de abelhas e outros polonizadores em seus 27 países até o final da década.

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