Começa restauração do sítio arqueológico de Pompéia
Os trabalhos de restauração terão um custo de 105 milhões de euros
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 13h14.
Roma - As obras de restauração de Pompéia, a cidade sepultada pelas cinzas do vulcão Vesúvio em 79 d.C, foram inauguradas nesta quarta-feira depois que o sítio arqueológico, patrimônio da humanidade pela Unesco, foi objeto de denúncias por seu mal estado de conservação.
Os trabalhos de restauração, que terão um custo de 105 milhões de euros (R$ 282 milhões), dos quais 41,8 milhões de euros (R$ 112 milhões) procederão do fundo europeu de desenvolvimento regional (Feder), se concentrarão, em uma primeira fase, na recuperação da Casa dos Dioscuros e da Casa do Criptopórtico.
A restauração na Casa dos Dioscuros, cujo orçamento chega a 1,4 milhão de euros (R$ 3,7 milhões), se concentrará na construção de uma cobertura para proteger os afrescos, enquanto os trabalhos do Criptopórtico, para o qual estão destinados 563 mil euros (R$ 1,513 milhão), serão destinados ao fortalecimento do muro e a construção de uma passarela.
As ruínas de Pompéia, situada no sul da Itália , sofreram uma grande deterioração nos últimos tempos; principalmente com desmoronamentos parciais causados pelas fortes chuvas que castigaram a região em 2010 e 2011 e que produziram, entre outros destroços, a queda do sítio arqueológico da Casa dos Gladiadores.
Por causa desses fatos, o então ministro da Cultura, Sandro Bondi, se viu obrigado a renunciar após as críticas recebidas pela oposição, que o acusavam de ter destinado poucos fundos públicos à cultura e às escavações de Pompéia, concretamente, uma região arqueológica de 440 mil metros quadrados.
O complexo arqueológico de Pompéia também foi objeto de vários furtos e se viu prejudicado até mesmo pela máfia napolitana, a Camorra, acusada de ter interesses econômicos na região arqueológica.
A Comissão Europeia e o governo italiano deram hoje a largada às obras de restauração com as quais a Itália procura renovar a cara do complexo arqueológico, cuja conservação foi questionada durante bom tempo pelos especialistas, a fim de aumentar o atrativo do lugar, o número de visitantes e a entrada de capital na área.
Durante séculos, Pompéia permaneceu sepultada, até que por ordem do rei Carlos de Bourbon (que se tornaria Carlos III da Espanha), começaram as escavações, que duram até hoje, embora mais da metade da cidade, que chegou a abrigar mais de 20 mil pessoas, ainda continue soterrada, segundo os especialistas.
A restauração de Pompéia acontece em meio à polêmica suscitada pelo estado de conservação de outros importantes monumentos italianos, como o Coliseu, onde já houve a queda de vários trechos da fachada.
Roma - As obras de restauração de Pompéia, a cidade sepultada pelas cinzas do vulcão Vesúvio em 79 d.C, foram inauguradas nesta quarta-feira depois que o sítio arqueológico, patrimônio da humanidade pela Unesco, foi objeto de denúncias por seu mal estado de conservação.
Os trabalhos de restauração, que terão um custo de 105 milhões de euros (R$ 282 milhões), dos quais 41,8 milhões de euros (R$ 112 milhões) procederão do fundo europeu de desenvolvimento regional (Feder), se concentrarão, em uma primeira fase, na recuperação da Casa dos Dioscuros e da Casa do Criptopórtico.
A restauração na Casa dos Dioscuros, cujo orçamento chega a 1,4 milhão de euros (R$ 3,7 milhões), se concentrará na construção de uma cobertura para proteger os afrescos, enquanto os trabalhos do Criptopórtico, para o qual estão destinados 563 mil euros (R$ 1,513 milhão), serão destinados ao fortalecimento do muro e a construção de uma passarela.
As ruínas de Pompéia, situada no sul da Itália , sofreram uma grande deterioração nos últimos tempos; principalmente com desmoronamentos parciais causados pelas fortes chuvas que castigaram a região em 2010 e 2011 e que produziram, entre outros destroços, a queda do sítio arqueológico da Casa dos Gladiadores.
Por causa desses fatos, o então ministro da Cultura, Sandro Bondi, se viu obrigado a renunciar após as críticas recebidas pela oposição, que o acusavam de ter destinado poucos fundos públicos à cultura e às escavações de Pompéia, concretamente, uma região arqueológica de 440 mil metros quadrados.
O complexo arqueológico de Pompéia também foi objeto de vários furtos e se viu prejudicado até mesmo pela máfia napolitana, a Camorra, acusada de ter interesses econômicos na região arqueológica.
A Comissão Europeia e o governo italiano deram hoje a largada às obras de restauração com as quais a Itália procura renovar a cara do complexo arqueológico, cuja conservação foi questionada durante bom tempo pelos especialistas, a fim de aumentar o atrativo do lugar, o número de visitantes e a entrada de capital na área.
Durante séculos, Pompéia permaneceu sepultada, até que por ordem do rei Carlos de Bourbon (que se tornaria Carlos III da Espanha), começaram as escavações, que duram até hoje, embora mais da metade da cidade, que chegou a abrigar mais de 20 mil pessoas, ainda continue soterrada, segundo os especialistas.
A restauração de Pompéia acontece em meio à polêmica suscitada pelo estado de conservação de outros importantes monumentos italianos, como o Coliseu, onde já houve a queda de vários trechos da fachada.