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Começa ataque das forças de Ouattara para tomar Abidjan

Forças ligadas ao presidente eleito iniciaram ataques próximos ao palácio presidencial com apoio da França e da ONU

Milicianos patrulham as ruas em Abidjan: pressão pela saída de Gbagbo (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 16h28.

Abidjan, Costa do Marfim - As forças leais ao presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, iniciaram hoje um ataque final para tentar tomar Abidjan, capital econômica do país, e tirar do poder Laurent Gbagbo.

Como a Agência Efe pôde comprovar, fortes explosões foram ouvidas nos bairros de Abidjan, especialmente no distrito de Plateau, onde fica o Palácio Presidencial; em Adjame, o bairro no qual está situada a delegacia de Agban, a maior da Costa do Marfim, e em Riviera, onde está o maior acampamento militar do país.

Os combates começaram às 17h hora local (14h de Brasília), quando fortes estrondos dos bombardeios começaram a ser ouvidos.

"Parece que os aviões franceses estão atacando simultaneamente as diferentes fortificações de Gbagbo", assegurou um morador do distrito de Deux Plateaux.

"Vários helicópteros estão voando baixo e atacando repetidamente", disse por sua parte um funcionário do hotel Novotel em Plateau, que por sua vez confirmou o sequestro de dois cidadãos franceses que se alojavam no local por parte de milícias de Gbagbo.

Para realizar o ataque, o grupo de Ouattara conta com cerca de cinco mil soldados e dezenas de carros de combate das Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI) e dos ex-rebeldes das Forças Novas.

No entanto, segundo o porta-voz da Missão da ONU na Costa do Marfim (ONUCI), Hamadoun Touré, seus helicópteros também participam da ofensiva e bombardearam uma base das forças de Gbagbo como réplica ao ataque a sua sede.

Além disso, fontes militares francesas na Costa do Marfim indicam que os aviões da operação "Licorne" estão bombardeando as posições dos soldados de Gbagbo nos bairros de Plateau e Cocody.

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Como a Agência Efe pôde comprovar, fortes explosões foram ouvidas nos bairros de Abidjan, especialmente no distrito de Plateau, onde fica o Palácio Presidencial; em Adjame, o bairro no qual está situada a delegacia de Agban, a maior da Costa do Marfim, e em Riviera, onde está o maior acampamento militar do país.

Os combates começaram às 17h hora local (14h de Brasília), quando fortes estrondos dos bombardeios começaram a ser ouvidos.

"Parece que os aviões franceses estão atacando simultaneamente as diferentes fortificações de Gbagbo", assegurou um morador do distrito de Deux Plateaux.

"Vários helicópteros estão voando baixo e atacando repetidamente", disse por sua parte um funcionário do hotel Novotel em Plateau, que por sua vez confirmou o sequestro de dois cidadãos franceses que se alojavam no local por parte de milícias de Gbagbo.

Para realizar o ataque, o grupo de Ouattara conta com cerca de cinco mil soldados e dezenas de carros de combate das Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI) e dos ex-rebeldes das Forças Novas.

No entanto, segundo o porta-voz da Missão da ONU na Costa do Marfim (ONUCI), Hamadoun Touré, seus helicópteros também participam da ofensiva e bombardearam uma base das forças de Gbagbo como réplica ao ataque a sua sede.

Além disso, fontes militares francesas na Costa do Marfim indicam que os aviões da operação "Licorne" estão bombardeando as posições dos soldados de Gbagbo nos bairros de Plateau e Cocody.

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