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Combates na Síria deixam 12 mortos

Nas últimas 48 horas, a violência deixou mais de 180 mortos no país, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos

Imagem de vídeo mostra veículo em chamas após ataque das forças sírias em Qusur (Youtube/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 07h22.

Beirute - O Exército sírio enfrentava os rebeldes nesta segunda-feira, em combates violentos particularmente nas províncias de Aleppo (norte) e Deir Ezzor (leste), segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que contabilizou 12 mortos entre as forças do regime.

Os combates acontecem na véspera da data prevista por um plano de paz do emissário internacional, Kofi Annan, que propõe uma retirada do Exército das cidades, como condição prévia para um cessar-fogo que parece cada vez mais difícil de ser concretizado.

"O regime pensou que (até 10 de abril) iria a recuperar o controle das cidades (rebeldes). Como não aconteceu, tenta ganhar tempo", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.

"Se o plano de Annan não funcionar, nenhum outro plano vai funcionar e a Síria vai afundar em uma longa guerra civil", advertiu.

Os rebeldes se declararam dispostos a respeitar o cessar-fogo previsto pelo plano, desde que o regime de Bashar al-Assad faça o mesmo, destacou o Exército Sírio Livre (ESL).

"Anunciamos o fim de nossas operações contra o Exército do regime a partir da manhã de 10 de abril e respeitaremos esta promessa se o regime se comprometer a respeitar as cláusulas do plano da ONU", declarou o coronel Kassem Saadeddin, porta-voz do ESL.

O porta-voz do ESL, que reúne milhares desertores, reafirmou o "compromisso total com o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan".

Nas últimas 48 horas, a violência deixou mais de 180 mortos no país, segundo o OSDH.

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Beirute - O Exército sírio enfrentava os rebeldes nesta segunda-feira, em combates violentos particularmente nas províncias de Aleppo (norte) e Deir Ezzor (leste), segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que contabilizou 12 mortos entre as forças do regime.

Os combates acontecem na véspera da data prevista por um plano de paz do emissário internacional, Kofi Annan, que propõe uma retirada do Exército das cidades, como condição prévia para um cessar-fogo que parece cada vez mais difícil de ser concretizado.

"O regime pensou que (até 10 de abril) iria a recuperar o controle das cidades (rebeldes). Como não aconteceu, tenta ganhar tempo", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.

"Se o plano de Annan não funcionar, nenhum outro plano vai funcionar e a Síria vai afundar em uma longa guerra civil", advertiu.

Os rebeldes se declararam dispostos a respeitar o cessar-fogo previsto pelo plano, desde que o regime de Bashar al-Assad faça o mesmo, destacou o Exército Sírio Livre (ESL).

"Anunciamos o fim de nossas operações contra o Exército do regime a partir da manhã de 10 de abril e respeitaremos esta promessa se o regime se comprometer a respeitar as cláusulas do plano da ONU", declarou o coronel Kassem Saadeddin, porta-voz do ESL.

O porta-voz do ESL, que reúne milhares desertores, reafirmou o "compromisso total com o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan".

Nas últimas 48 horas, a violência deixou mais de 180 mortos no país, segundo o OSDH.

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