Combates entre jihadistas e islamitas na Líbia matam 39
Entre os supostos jihadistas mortos, quatro são de nacionalidade tunisiana, enquanto outros três de várias nacionalidades africanas
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2015 às 10h19.
Trípoli - Pelo menos 26 supostos jihadistas do braço líbio do grupo Estado Islâmico (EI) e outros 13 das milícias islamitas morreram em combates na cidade de Derna, ao leste do país, indicaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes de segurança.
Os combates ocorreram ontem entre soldados da plataforma da milícias de "Maylis al Shura" e "Zuar de Derna" ao lançar repetidos ataques contra posições do EI no bairro de Al Fatayah, na cidade litorânea de Derna, situada a 1.290 quilômetros ao leste de Trípoli, acrescentaram as fontes.
Entre os supostos jihadistas mortos, quatro são de nacionalidade tunisiana, enquanto outros três de várias nacionalidades africanas, precisou a fonte.
Outras fontes locais aumentaram o número de mortos dos supostos jihadistas a 30 e indicaram que entre eles há membros estrangeiros, sem oferecer detalhes de suas nacionalidades.
"Maylis al Shura" e "Zuar de Derna", integradas na plataforma "Fajr Libya" (Amanhecer Líbia), leal ao governo de Trípoli, combatem há várias semanas o EI em Derna, cidade próxima à fronteira com o Egito na qual os jihadistas têm seu reduto.
Essa última é palco há um mês de intensos combates entre as milícias islamitas fiéis a Trípoli, o Exército leal ao Executivo internacionalmente reconhecido, com sede em Tobruk, e o EI, que se estenderam também à vizinha Benghazi, segunda cidade em importância do país.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para o êxito da revolta contra o regime ditatorial do coronel Muammar Kadafi.
Desde então, o país está dividido, com dois governos que lutam pelo controle dos recursos naturais apoiados por antigos membros do antigo regime de Kadafi, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra que traficam armas, drogas e pessoas.
Da divisão se beneficiam grupos jihadistas afins ao EI e à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, (AQMI), que nos últimos meses ampliaram seu poder e influência no país. EFE
Trípoli - Pelo menos 26 supostos jihadistas do braço líbio do grupo Estado Islâmico (EI) e outros 13 das milícias islamitas morreram em combates na cidade de Derna, ao leste do país, indicaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes de segurança.
Os combates ocorreram ontem entre soldados da plataforma da milícias de "Maylis al Shura" e "Zuar de Derna" ao lançar repetidos ataques contra posições do EI no bairro de Al Fatayah, na cidade litorânea de Derna, situada a 1.290 quilômetros ao leste de Trípoli, acrescentaram as fontes.
Entre os supostos jihadistas mortos, quatro são de nacionalidade tunisiana, enquanto outros três de várias nacionalidades africanas, precisou a fonte.
Outras fontes locais aumentaram o número de mortos dos supostos jihadistas a 30 e indicaram que entre eles há membros estrangeiros, sem oferecer detalhes de suas nacionalidades.
"Maylis al Shura" e "Zuar de Derna", integradas na plataforma "Fajr Libya" (Amanhecer Líbia), leal ao governo de Trípoli, combatem há várias semanas o EI em Derna, cidade próxima à fronteira com o Egito na qual os jihadistas têm seu reduto.
Essa última é palco há um mês de intensos combates entre as milícias islamitas fiéis a Trípoli, o Exército leal ao Executivo internacionalmente reconhecido, com sede em Tobruk, e o EI, que se estenderam também à vizinha Benghazi, segunda cidade em importância do país.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para o êxito da revolta contra o regime ditatorial do coronel Muammar Kadafi.
Desde então, o país está dividido, com dois governos que lutam pelo controle dos recursos naturais apoiados por antigos membros do antigo regime de Kadafi, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra que traficam armas, drogas e pessoas.
Da divisão se beneficiam grupos jihadistas afins ao EI e à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, (AQMI), que nos últimos meses ampliaram seu poder e influência no país. EFE