Combates ocorrem em Alepo e há denúncia de massacre em Hama
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a violência em Alepo matou oito civis e um dirigente rebelde, o que elevou a 28 o número de vítimas no país
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2012 às 18h19.
Beirute - Novos bombardeios e confrontos foram registrados nesta segunda-feira em Alepo, norte da Síria , ao mesmo tempo que o Conselho Nacional Sírio (CNS) acusou o Exército de Bashar al-Assad de ter cometido um massacre, que teria provocado 40 vítimas, em uma localidade da província de Hama (centro).
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência em Alepo matou oito civis e um dirigente rebelde, o que elevou a 28 o número de vítimas no país nesta segunda-feira.
Os bombardeios tinham como alvos o Palácio de Justiça, no centro, e os bairros de Shaar e de Markheh, na zona leste.
Também foram registrados tiroteios em Salahedin (oeste), reduto rebelde onde um comandante insurgente morreu, e no bairro de Bab-al-Nairab (centro).
A ONG informou que 28 pessoas morreram em todo o país até o momento nesta segunda-feira. No domingo, 131 pessoas faleceram em atos de violência, sendo 79 civis, 42 soldados e 10 rebeldes.
Também nesta segunda-feira, o CNS, principal coalizão da oposição, acusou o Exército de ter cometido um massacre em Harbnafsa, localidade de 8.000 habitantes da província sunita de Hama.
Um comunicado afirma que bombardeios que duraram mais de cinco horas e uma ofensiva deixaram 40 mortos e 120 feridos, a maioria em estado grave.
O CNS acusa as forças de segurança e as "shabbihas", milícias do regime, de ter perseguido as pessoas que fugiam com armas de fogo e armas brancas.
A coalizão afirma que o objetivo do ataque é provocar um "exílio religioso claro".
No domingo, três senadores americanos pediram o envio de ajuda militar direta aos rebeldes sírios, incluindo uma mobilização aérea, para proteger as zonas do país controladas pelas forças opositoras ao regime de Assad.
Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham, assim como o independente Joseph Lieberman, afirmaram ser conscientes dos riscos associados a um aprofundamento da participação dos Estados Unidos no conflito, em um texto publicado no jornal The Washington Post.
Beirute - Novos bombardeios e confrontos foram registrados nesta segunda-feira em Alepo, norte da Síria , ao mesmo tempo que o Conselho Nacional Sírio (CNS) acusou o Exército de Bashar al-Assad de ter cometido um massacre, que teria provocado 40 vítimas, em uma localidade da província de Hama (centro).
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência em Alepo matou oito civis e um dirigente rebelde, o que elevou a 28 o número de vítimas no país nesta segunda-feira.
Os bombardeios tinham como alvos o Palácio de Justiça, no centro, e os bairros de Shaar e de Markheh, na zona leste.
Também foram registrados tiroteios em Salahedin (oeste), reduto rebelde onde um comandante insurgente morreu, e no bairro de Bab-al-Nairab (centro).
A ONG informou que 28 pessoas morreram em todo o país até o momento nesta segunda-feira. No domingo, 131 pessoas faleceram em atos de violência, sendo 79 civis, 42 soldados e 10 rebeldes.
Também nesta segunda-feira, o CNS, principal coalizão da oposição, acusou o Exército de ter cometido um massacre em Harbnafsa, localidade de 8.000 habitantes da província sunita de Hama.
Um comunicado afirma que bombardeios que duraram mais de cinco horas e uma ofensiva deixaram 40 mortos e 120 feridos, a maioria em estado grave.
O CNS acusa as forças de segurança e as "shabbihas", milícias do regime, de ter perseguido as pessoas que fugiam com armas de fogo e armas brancas.
A coalizão afirma que o objetivo do ataque é provocar um "exílio religioso claro".
No domingo, três senadores americanos pediram o envio de ajuda militar direta aos rebeldes sírios, incluindo uma mobilização aérea, para proteger as zonas do país controladas pelas forças opositoras ao regime de Assad.
Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham, assim como o independente Joseph Lieberman, afirmaram ser conscientes dos riscos associados a um aprofundamento da participação dos Estados Unidos no conflito, em um texto publicado no jornal The Washington Post.