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Comando da EMI cai, após resultados fracos

Alain Levy e David Munns, dois dos mais poderosos executivos da indústria fonográfica mundial, deixam a empresa

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

A gravadora EMI confirmou, nesta sexta-feira (12/1), a saída de dois dos mais poderosos executivos da indústria fonográfica mundial nos últimos tempos: Alan Levy, que ocupava o posto de executivo-chefe da divisão de música do grupo, e David Munns, vice-presidente do conselho de administração.

A reestruturação foi anunciada após a divulgação de que o desempenho da companhia ficará abaixo das expectativas. Com o fraco resultado das vendas no segundo semestre - atribuído à desaceleração do mercado - a gravadora espera, agora, que o faturamento total do ano apresente queda de 6% a 10%.

O presidente do conselho de administração da EMI, Eric Nicoli, lançou um programa para reestruturar completamente a gravadora. A expectativa é que as medidas gerem uma economia anual de 110 milhões de libras, decorrente sobretudo do corte de custos fixos. A maior contribuição virá da EMI Music. O restante será bancado pela EMI Music Publishing, a divisão do grupo responsável pela gestão de direitos autorais.

Segundo a companhia, metade dessa economia já será contabilizada em março de 2008. O corte integral, porém, só será sentido nos números de 2009. O grupo avalia que os custos da reestruturação serão de, no máximo, 150 milhões de libras, de acordo com o jornal britânico Financial Times.

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