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Colonos israelenses se recusam a deixar Cisjordânia ocupada

Os moradores da colônia rejeitaram categoricamente a proposta do governo de realojá-los caso deixassem o assentamento pacificamente

Cisjordânia: o futuro de cerca de 40 famílias de Amona está no centro de uma batalha política, diplomática e humana (Ammar Awad/Reuters)
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AFP

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 16h29.

Última atualização em 15 de dezembro de 2016 às 16h29.

Os habitantes do assentamento israelense de Amona rejeitaram nesta quinta-feira a oferta do governo para realojá-los, a poucos dias do ultimato da justiça exigindo a expropriação desta colônia na Cisjordânia ocupada.

O futuro de cerca de 40 famílias de Amona está no centro de uma batalha política, diplomática e humana, desde que a Suprema Corte de Israel decidiu que a colônia deveria ser destruída antes de 25 de dezembro porque foi construída em terras palestinas privadas.

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Os moradores da colônia rejeitaram categoricamente a proposta do governo de realojá-los caso deixassem o assentamento pacificamente.

A oferta previa que apenas 12 famílias poderiam permanecer na mesma colina de Amona, mas em outros terrenos baldios, segundo explicou à AFP Eliana Passentin, porta-voz da subdivisão administrativa local.

E as outras 28 famílias seriam levadas para o assentamento vizinho de Ofra, à espera de uma solução definitiva. "O Estado não assume compromisso (...) Caso se comprometesse a construir novas casas aqui em Amona e adiasse a evacuação até esta construção, aceitaríamos a proposta", disseram os habitantes da colônia.

O assentamento é considerado "selvagem", o que significa ilegal diante da lei, uma vez que está localizado na Cisjordânia, um território palestino ocupado desde 1967.

A ONU e grande parte da comunidade internacional consideram ilegais todas as colônias nos territórios ocupados por Israel, e estimam ser um obstáculo para a paz entre palestinos e israelenses.

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