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COI declara três dias de luto pela morte de Mandela

O Comitê Olímpico Internacional expressou o grande pesar pela morte de Nelson Mandela e declarou três dias de luto


	Retrato gigante de Mandela: "movimento olímpico chora a perda de um grande amigo e herói da humanidade", declarou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach
 (Christopher Furlong/Getty Images)

Retrato gigante de Mandela: "movimento olímpico chora a perda de um grande amigo e herói da humanidade", declarou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 08h58.

Genebra - O Comitê Olímpico Internacional (COI) expressou nesta sexta-feira o grande pesar pela morte de Nelson Mandela, destacou a forma como o ex-líder avaliou o esporte como elemento unificador e declarou três dias de luto em sua sede principal de Lausanne (Suíça) pela morte do ex-presidente africano.

"O movimento olímpico chora a perda de um grande amigo e herói da humanidade. Sua atitude rumo ao esporte nos orgulha por sua compressão do potencial do esporte para promover a inclusão", declarou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach.

O principal responsável do COI lembrou que conheceu Mandela pessoalmente e que esse encontro foi uma inspiração para ele.

"Quando o conheci, lembro de ter perguntado se odiava seus inimigos e ele respondeu que não. Quando ele viu que eu duvidava, acrescentou que se odiasse os inimigos deixaria de ser um homem livre", relatou.

Em reunião do COI realizada na manhã desta sexta, o membro sul-africano Sam Ramsamy, que também foi um líder do movimento contra o apartheid, ressaltou que Mandela entendia o esporte "como um fator de unidade".

"Este é um momento para celebrar uma grande vida, não para chorar", comentou.

O COI mencionou que Mandela foi um grande fã dos esportes e que uma vez disse que "o esporte tem o poder de mudar o mundo, o poder de inspirar e de unir um povo de uma forma difícil de conseguir de outra maneira".

Como parte dessa mesma reflexão, o ex-presidente sul-africano dizia que "o esporte fala aos jovens com uma linguagem que entendem, cria esperança onde só havia desesperança, é mais poderoso que os Governos para romper as barreiras raciais e ri frente a todos os tipos de discriminação".

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