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Cobertura do funeral de Chávez é controlada pelo governo

Nenhum meio de comunicação que não pertencesse ao Estado pôde fotografar o funeral que ocorreu no forte militar da Venezuela

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 23h15.

Caracas - O governo da Venezuela mantém um ferrenho controle da cobertura dos vários atos fúnebres do presidente, Hugo Chávez, aos quais só se permitiu o acesso aos veículos de imprensa do Estado, gesto que na tarde desta sexta-feira também estendeu ao ato de juramento de Nicolás Maduro no Parlamento.

Assim como na quarta e na quinta-feira no velório na Academia Militar de Caracas, hoje nenhum meio de comunicação que não pertencesse ao Sistema Bolivariano de Comunicação e Informação (Sibci) pôde fazer imagens ou fotografias no funeral de Estado que aconteceu dentro do forte militar.

Pedidos e credenciais não tiveram efeito: os dispositivos militares e policiais impediram o acesso dos jornalistas ao interior da Academia.

Durante a missa que aconteceu a portas fechadas nesta sexta-feira na presença de mais de 30 chefes de governo e Estado de todo o mundo, não se permitiu nem um pequeno 'pool' para as agências internacionais.

Desde quarta-feira, só foi disponibilizado para os veículos de imprensa um andaime nos arredores da Academia, a aproximadamente meio quilômetro da porta do recinto.

Os veículos de imprensa privados tiveram acesso ao aeroporto Maiquetía para registrar a repercussão do momento em que chegaram os presidentes.

No entanto, o material gráfico dos atos oficiais foi distribuído pela Presidência da República e os únicos olhos para seguir o desenvolvimento dos eventos desde no último dia 6 são os da estatal 'Venezolana de Televisión' ('VTV') ou os dos fotógrafos de imprensa presidencial.

Caracas, no foco informativo desde que o governo anunciou, na tarde de terça-feira, a morte de seu carismático e controverso ex-mandatário, Hugo Chávez, tem recebido nos últimos dias dezenas de jornalistas e enviados especiais de todo o mundo.

Depois de exigir uma convocação oficial, hoje também não foi liberado o acesso de nenhum meio de comunicação extra-oficial ao ato no Parlamento, onde Nicolás Maduro jurou o cargo de presidente interino do país. EFE

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Assim como na quarta e na quinta-feira no velório na Academia Militar de Caracas, hoje nenhum meio de comunicação que não pertencesse ao Sistema Bolivariano de Comunicação e Informação (Sibci) pôde fazer imagens ou fotografias no funeral de Estado que aconteceu dentro do forte militar.

Pedidos e credenciais não tiveram efeito: os dispositivos militares e policiais impediram o acesso dos jornalistas ao interior da Academia.

Durante a missa que aconteceu a portas fechadas nesta sexta-feira na presença de mais de 30 chefes de governo e Estado de todo o mundo, não se permitiu nem um pequeno 'pool' para as agências internacionais.

Desde quarta-feira, só foi disponibilizado para os veículos de imprensa um andaime nos arredores da Academia, a aproximadamente meio quilômetro da porta do recinto.

Os veículos de imprensa privados tiveram acesso ao aeroporto Maiquetía para registrar a repercussão do momento em que chegaram os presidentes.

No entanto, o material gráfico dos atos oficiais foi distribuído pela Presidência da República e os únicos olhos para seguir o desenvolvimento dos eventos desde no último dia 6 são os da estatal 'Venezolana de Televisión' ('VTV') ou os dos fotógrafos de imprensa presidencial.

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Depois de exigir uma convocação oficial, hoje também não foi liberado o acesso de nenhum meio de comunicação extra-oficial ao ato no Parlamento, onde Nicolás Maduro jurou o cargo de presidente interino do país. EFE

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