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CNN é impedida de continuar transmissão na Crimeia

Os responsáveis pelo hotel utilizado pela emissora como base para as transmissões sobre a crise obrigaram a interrupção das atividades sob ameaça de expulsão

Soldado russo monta guarda na Crimeia: a suspeita é que os diretores do hotel receberam "pressões da milícia local ou do novo governo da Crimeia do qual se sabe que é pró-russo" (Vasily Fedosenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h22.

Washington - A correspondente da rede " CNN " na Crimeia, na Ucrânia , Anna Coren, denunciou nesta quinta-feira que os responsáveis de seu hotel, utilizado pela emissora americana como base para as transmissões sobre a crise nesse país, a obrigaram a interromper suas atividades sob ameaça de expulsão do recinto.

"Realmente é muito estranho, há algumas horas o diretor do nosso hotel nos disse que tínhamos que interromper as transmissões e desmontar nosso equipamento, caso contrário nos expulsariam. Perguntamos o motivo, mas não nos disseram. É muito incomum, basicamente nos disseram que parássemos de gravar ou nos expulsariam", explicou a correspondente por telefone aos estúdios da "CNN" nos EUA.

A jornalista comentou, além disso, que ela e sua equipe têm o "pressentimento" de que os diretores do hotel receberam "pressões da milícia local ou do novo governo da Crimeia do qual se sabe que é pró-russo".

Além disso, a correspondente relatou que quando algumas pessoas na Crimeia descobrem que eles são uma equipe da "CNN", uma emissora americana conhecida no mundo todo, detectam "um alto grau de hostilidade".

O presidente americano, Barack Obama, disse hoje por telefone ao seu colega russo, Vladimir Putin, quais serão as sanções decididas por seu governo como resposta à intervenção militar russa na Crimeia.

Além disso, Obama insistiu que ainda existe "um caminho para solucionar" a crise na Ucrânia por vias "diplomáticas", informou a Casa Branca em comunicado.

A conversa aconteceu depois que Obama pronunciou uma breve declaração na manhã de hoje na qual rejeitou, por considerar "ilegal", o referendo que os responsáveis pró-russos na península da Crimeia preveem realizar na região autônoma para ratificar sua adesão à Federação Russa.

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"Realmente é muito estranho, há algumas horas o diretor do nosso hotel nos disse que tínhamos que interromper as transmissões e desmontar nosso equipamento, caso contrário nos expulsariam. Perguntamos o motivo, mas não nos disseram. É muito incomum, basicamente nos disseram que parássemos de gravar ou nos expulsariam", explicou a correspondente por telefone aos estúdios da "CNN" nos EUA.

A jornalista comentou, além disso, que ela e sua equipe têm o "pressentimento" de que os diretores do hotel receberam "pressões da milícia local ou do novo governo da Crimeia do qual se sabe que é pró-russo".

Além disso, a correspondente relatou que quando algumas pessoas na Crimeia descobrem que eles são uma equipe da "CNN", uma emissora americana conhecida no mundo todo, detectam "um alto grau de hostilidade".

O presidente americano, Barack Obama, disse hoje por telefone ao seu colega russo, Vladimir Putin, quais serão as sanções decididas por seu governo como resposta à intervenção militar russa na Crimeia.

Além disso, Obama insistiu que ainda existe "um caminho para solucionar" a crise na Ucrânia por vias "diplomáticas", informou a Casa Branca em comunicado.

A conversa aconteceu depois que Obama pronunciou uma breve declaração na manhã de hoje na qual rejeitou, por considerar "ilegal", o referendo que os responsáveis pró-russos na península da Crimeia preveem realizar na região autônoma para ratificar sua adesão à Federação Russa.

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