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Clinton: perdão de Trump?; Colômbia sem acordo…

Caso Clinton: deixa pra lá O presidente americano eleito, Donald Trump, disse que não vai se esforçar para que uma investigação criminal seja aberta contra a democrata Hillary Clinton pelo uso de seu servidor pessoal de e-mails quando ela era secretária de Estado. “Não é algo que me sinto muito instigado a fazer”, disse. Em […]

PERDÃO DE TRUMP: presidente eleito sinalizou que não deve processar a democrata Hillary Clinton por uso do e-mail pessoal / Lucas Jackson/Reuters

PERDÃO DE TRUMP: presidente eleito sinalizou que não deve processar a democrata Hillary Clinton por uso do e-mail pessoal / Lucas Jackson/Reuters

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 17h49.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h17.

Caso Clinton: deixa pra lá

O presidente americano eleito, Donald Trump, disse que não vai se esforçar para que uma investigação criminal seja aberta contra a democrata Hillary Clinton pelo uso de seu servidor pessoal de e-mails quando ela era secretária de Estado. “Não é algo que me sinto muito instigado a fazer”, disse. Em reunião com repórteres do jornal The New York Times, ele ainda afirmou que o caso já foi investigado “por muito tempo” e que não quer “machucar os Clinton”. Em um dos debates durante a campanha, Trump chegou a dizer que, se vencesse, instituiria um “promotor especial” para o caso de Hillary. 

Mente aberta

Ainda na sabatina do The New York Times, Trump afirmou que vai manter a “mente aberta” sobre a implementação do Acordo de Paris. Durante a campanha, o republicano disse que retiraria os Estados Unidos do tratado. Assinado no ano passado, durante a Conferência do Clima da ONU (a COP-21), o texto entrou em vigor neste mês e estabelece metas para diminuir a emissão de poluentes. Dos 196 signatários, mais de 60 já ratificaram o texto, incluindo a China e os próprios Estados Unidos. 

Síria: sem combate a Assad

Sobre a Síria, em guerra civil desde 2011, o presidente eleito diz ter “uma visão diferente da de todo mundo”. Para Trump, os Estados Unidos devem trabalhar com a Rússia para combater o Estado Islâmico, e não para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad. Trump ainda disse que “adoraria ser aquele a trazer a paz entre Israel e os palestinos” e aproveitou para elogiar seu genro, Jared Kushner, dizendo que ele seria a pessoa ideal para ajudar no processo — Kushner, marido de Ivanka Trump, é cotado para o cargo de secretário de Estado.

Opep: corte de 4%

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo vai propor uma redução de 4% a 4,5% no total produzido por cada membro — com exceção da Líbia e da Nigéria. Representantes dos ministérios de Energia dos países reuniram-se na segunda e na terça-feira, em Viena, uma semana antes da reunião oficial da Opep, no próximo dia 30, que deverá bater o martelo no limite de produção. Apesar do avanço nas conversas, fontes próximas às negociações afirmam que Irã e Iraque ainda estão longe de apoiar plenamente a redução. 

Colômbia: sem acordo

Liderada pelo partido Centro Democrático, do ex-presidente Álvaro Uribe, a oposição colombiana disse que não vai aceitar a nova versão do acordo de paz proposto pelo governo e pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Após o primeiro texto ser rejeitado pela população num referendo, uma segunda versão, apresentada na semana passada, incorporou algumas das sugestões dos oposicionistas. Mas, para os aliados de Uribe, as regras ainda são muito brandas com os guerrilheiros das Farc — não impedindo, por exemplo, que eles se candidatem a cargos públicos e não definindo suas sentenças de prisão.

Maduro x JP Morgan

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que a petrolífera estatal do país, a PDVSA, não descumpriu compromissos de pagamento com o banco JP Morgan após a instituição afirmar, na segunda-feira, que a estatal tinha entrado em moratória. Maduro afirmou que a Venezuela pagou 60 bilhões de dólares “de maneira rigorosa” em bônus nos últimos 20 meses e ainda acusou o JP de realizar “ataques criminosos” contra o país. 

Reestruturação da Volks

A montadora alemã Volkswagen apresentou um plano de reestruturação da empresa com o lançamento de 19 veículos SUV até 2020 e a meta de vender 1 milhão de carros elétricos em 2025. Segundo o presidente da Volks, Herbert Diess, a companhia também quer reconquistar mercados fora da Europa e da China, sobretudo os Estados Unidos e os países emergentes, como a Índia — onde planeja lançar um carro mais barato. Na sexta-feira dia 25, a empresa já havia anunciado cortes de 3,9 bilhões de dólares e a demissão de 30.000 funcionários ao redor do mundo. 

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