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Civis morrem de fome no Sudão do Sul

Segundo a ONU, milhares de pessoas precisaram fugir recentemente devido a combates na região de Mundri, na Equatoria Ocidental, perto da fronteira com Uganda

Fome: "Estou atônito por terem deixado que a situação se deteriorasse tanto", disse Festus Mogae, ex-presidente de Botsuana (Albert Gonzalez Farran / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 13h25.

Muitos civis estão morrendo de fome no Sudão do Sul , arrasado por uma guerra civil, denunciou nesta terça-feira o diretor de um grupo internacional que monitora o processo de paz no país.

Segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas precisaram fugir recentemente devido a combates na região de Mundri, na Equatoria Ocidental, perto da fronteira com Uganda.

"Estou atônito por terem deixado que a situação se deteriorasse tanto", disse Festus Mogae, ex-presidente de Botsuana, que está impulsionando os esforços para formar um governo de unidade no Sudão do Sul.

Mogae dirige a Comissão de Vigilância e Avaliação (JMEC) do acordo de paz assinado em agosto passado.

Os combates prosseguem e agora o conflito envolve múltiplas milícias, que violam completamente os acordos de paz e estão impulsionadas por interesses locais ou ataques em vingança.

A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), bloco da África Oriental mediador na crise do Sudão do Sul, convocou na semana passada as partes em conflito a permitir o acesso de alimentos às zonas em conflito à beira da fome.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em julho de 2011, antes de afundar novamente dois anos e meio mais tarde em uma guerra devido a um conflito político-étnico, nutrido por rivalidades entre o chefe de Estado Salva Kiir e seu ex-vice-presidente Riek Machar.

O conflito deixou dezenas de milhares de mortos e mais de dois milhões de deslocados.

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Muitos civis estão morrendo de fome no Sudão do Sul , arrasado por uma guerra civil, denunciou nesta terça-feira o diretor de um grupo internacional que monitora o processo de paz no país.

Segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas precisaram fugir recentemente devido a combates na região de Mundri, na Equatoria Ocidental, perto da fronteira com Uganda.

"Estou atônito por terem deixado que a situação se deteriorasse tanto", disse Festus Mogae, ex-presidente de Botsuana, que está impulsionando os esforços para formar um governo de unidade no Sudão do Sul.

Mogae dirige a Comissão de Vigilância e Avaliação (JMEC) do acordo de paz assinado em agosto passado.

Os combates prosseguem e agora o conflito envolve múltiplas milícias, que violam completamente os acordos de paz e estão impulsionadas por interesses locais ou ataques em vingança.

A Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), bloco da África Oriental mediador na crise do Sudão do Sul, convocou na semana passada as partes em conflito a permitir o acesso de alimentos às zonas em conflito à beira da fome.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em julho de 2011, antes de afundar novamente dois anos e meio mais tarde em uma guerra devido a um conflito político-étnico, nutrido por rivalidades entre o chefe de Estado Salva Kiir e seu ex-vice-presidente Riek Machar.

O conflito deixou dezenas de milhares de mortos e mais de dois milhões de deslocados.

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