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Ciro Gomes defende legitimidade do PSD

Apesar de lamentar mais uma legenda no Brasil, o ex-ministro e ex-deputado federal defendeu a existência do partido de Kassab

Ciro: "O PTB é um partido? O PCdoB é um partido? Somos obrigados a dizer sim, sim, sim e sim. Então o partido do Kassab e de outros não sei quantos deputados é um partido" (Roosewelt Pinheiro/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 14h43.

Fortaleza - O ex-ministro e ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) defende a legitimidade da legenda criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab , o PSD. "O PHS é um partido? O PSL é um partido? O PTB é um partido? O PCdoB é um partido? Somos obrigados a dizer sim, sim, sim e sim. Então o partido do prefeito Kassab e de outros não sei quantos deputados é um partido", diz.

Mesmo considerando "lamentável" que surja mais uma legenda no país, Ciro afirma que seria "extremamente horrível que um partido, que tem protocolo dentre 40 não sei quantos são hoje, impedisse mais um de funcionar".

"O que importa não é este protocolo que fere uma parcela da elite brasileira representada no PSDB e nos Democratas. Mas é um partido", afirma.

O ex-deputado e o irmão dele, o governador Cid Gomes, articulam nos bastidores a instalação do PSD no Ceará. Para a nova legenda, especula-se, vão migrar aliados do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), que são simpáticos aos Gomes desde quando os irmãos eram formalmente ligados ao tucano-mor cearense.

Ainda de acordo com Ciro, o PSB "tem a obrigação de apresentar um candidato", nas eleições presidenciais de 2014, mesmo que a presidente Dilma Rousseff esteja no páreo. "Não tem essa se a Dilma não se candidatar à reeleição em 2014", comenta. "Acho que o PSB é um partido que tem mais do que o direito, a obrigação, de apresentar sua cara, seus rostos, suas propostas, seus quadros para as disputas das eleições. Eu tinha essa mesma opinião em 2010", diz.

"Permaneço com a mesma opinião. Sou solidário com a Dilma etc. Todo mundo sabe disso. Porém, o PSB tem a obrigação de apresentar um candidato", enfatiza; Ele também reafirma as críticas feitas à aliança do PT com o PMDB. E disse que parte dessa avaliação se revelou recentemente com a queda de alguns assessores de Dilma. Ciro prevê a queda de outros mais.

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Mesmo considerando "lamentável" que surja mais uma legenda no país, Ciro afirma que seria "extremamente horrível que um partido, que tem protocolo dentre 40 não sei quantos são hoje, impedisse mais um de funcionar".

"O que importa não é este protocolo que fere uma parcela da elite brasileira representada no PSDB e nos Democratas. Mas é um partido", afirma.

O ex-deputado e o irmão dele, o governador Cid Gomes, articulam nos bastidores a instalação do PSD no Ceará. Para a nova legenda, especula-se, vão migrar aliados do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), que são simpáticos aos Gomes desde quando os irmãos eram formalmente ligados ao tucano-mor cearense.

Ainda de acordo com Ciro, o PSB "tem a obrigação de apresentar um candidato", nas eleições presidenciais de 2014, mesmo que a presidente Dilma Rousseff esteja no páreo. "Não tem essa se a Dilma não se candidatar à reeleição em 2014", comenta. "Acho que o PSB é um partido que tem mais do que o direito, a obrigação, de apresentar sua cara, seus rostos, suas propostas, seus quadros para as disputas das eleições. Eu tinha essa mesma opinião em 2010", diz.

"Permaneço com a mesma opinião. Sou solidário com a Dilma etc. Todo mundo sabe disso. Porém, o PSB tem a obrigação de apresentar um candidato", enfatiza; Ele também reafirma as críticas feitas à aliança do PT com o PMDB. E disse que parte dessa avaliação se revelou recentemente com a queda de alguns assessores de Dilma. Ciro prevê a queda de outros mais.

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